Por Imprensa (quinta-feira, 24/11/2011)
Atualizado em 24 de novembro de 2011
Data: 24/11/2011
Líder nacional na quantidade de assassinatos entre os anos de 2009 e 2010, Alagoas investiu 3,56% a mais- entre um ano e outro- na área de segurança pública. É um índice menor que Pernambuco (16,65%) ou Maranhão (15,63%). No Nordeste, Alagoas perde para a Paraíba (2,51%) e Bahia (0,48%).
Sergipe lidera o aumento global (48,36%) nos gastos em segurança pública, em um ano.
Os dados constam na “5ª Edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública”, apresentada nesta quarta-feira, em Brasília pela organização não governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública, durante a “2ª Conferência do Desenvolvimento (Code)” do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Os gastos com segurança pública na região Nordeste do País apresentaram variações positivas em 2010, com exceção do Estado do Rio Grande do Norte (-7,98%), em relação aos resultados apontados em 2009.
Na análise da subfunção “Policiamento” na região Nordeste, o Estado que teve o maior aumento de verba para segmento no período foi a Bahia, com alta de 91,15%, aplicando R$ 191,87 milhões, seguido por Sergipe, com aumento de 37,25%, atingindo R$ 382,73 milhões, Pernambuco, com elevação de 17,52%, chegando a R$ 1,06 bilhão. Em outra ponta, reduziram os gastos nesta subfunção a Paraíba, com queda de 41,47%, chegando a R$ 4,13 milhões, Maranhão, com recuo de 28,04%, chegando a R$ 108,67 milhões.
A população carcerária, apontada pelo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revela que a maior concentração de presos no sistema prisional na região Nordeste está em Pernambuco (23.925), Ceará (15.201) e Bahia (8.887). Se considerados também os presos sob custódia da polícia, Pernambuco se mantém na liderança como o Estado com a maior população carcerária da região, seguido pela Bahia, que mais do que duplica seu dado (17.635), Rio Grande do Norte (6.123), Maranhão (5.517) e Sergipe (3.437).
Nos Estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte não há informação disponível sobre presos sob custódia das polícias.
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