Por Imprensa (segunda-feira, 12/12/2011)
Atualizado em 12 de dezembro de 2011
Diretores do Sindpol se reuniram com o Corregedor-chefe da Polícia Judiciária, Osvaldo Rodrigues Nunes, na manhã desta quinta-feira (08), na busca de melhorar a defesa dos policiais civis na Corregedoria de Polícia. O sindicato também tratou dos procedimentos disciplinares instaurados durante a greve da categoria.
Na reunião, o sindicato fez várias solicitações, entre elas, que as audiências sejam realizadas pela manhã. O diretor Jurídico, Stélio Pimentel Jr, destacou que o Sindpol tem várias demandas jurídicas – nos âmbitos coletivo, individual, criminal, disciplinar – que inviabilizam a defesa no horário da tarde. O Corregedor-chefe disse que irá repassar a orientação, ressaltando apenas o caso de uma corregedora que, por questão de ordem pessoal, trabalha no horário da tarde. Ele disse que irá confirmar a situação, e o sindicato também se comprometeu em procurá-la com o objetivo de ter o pleito atendido.
O Sindpol solicitou a presença do Corregedor nas oitivas, bem como de o advogado do sindicato estar presente nas ocorrências.
O Sindpol também requereu que o corregedor não nomeie um defensor da ativa para defender o policial, já que a entidade disponibiliza de advogados para esse fim. O corregedor disse que irá fazer a orientação aos corregedores, destacando que na sua interpretação, a lei garante a possibilidade.
O diretor Jurídico do Sindpol apresentou os 11 procedimentos administrativos (contra sindicalistas e policiais civis devido à participação do movimento grevista), que já estavam com o prazo de 60 dias exaurido. O sindicalista declarou que a categoria não pode ser punida por estar na luta por seus direitos “em busca de melhor qualidade de vida”. Stélio também mostrou um documento do Governo do Estado suspendendo qualquer punição ou retaliação aos servidores por sua participação ao movimento grevista. O sindicalista também pediu empenho do Corregedor para que os processos fossem concluídos.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou que o comando da Polícia Militar não está cumprindo o acordo, e o movimento unificado dos servidores poderá retomar os protestos por conta das perseguições aos militares.