Por Imprensa (quarta-feira, 28/12/2011)
Atualizado em 28 de dezembro de 2011
Data: 21/12/2011
O Sindpol apresentou um relatório aos meios de comunicação que mostra as precárias condições das delegacias de 13 cidades alagoanas, na manhã desta quarta-feira (21).
No relatório (veja), o sindicato detectou a superlotação de presos, a falta de estrutura para abrigar os policiais, as precárias estruturas físicas das delegacias, as carências de efetivo policial e de armamento. O número de coletes à prova de bala também é insuficiente para atender o efetivo. Há casos de coletes com a validade vencida. Por conta do descaso, os presos estão adoecendo na carceragem, e a alimentação ainda é insuficiente.
O vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, disse que o Sindpol zela pela segurança pública, não apenas pelas questões dos policiais civis. “Fazemos parte da sociedade e sofremos com a violência generalizada. O cenário das condições de trabalho é ainda pior do que o relatório. Aqui expomos apenas uma mostra da situação de sucateamento da segurança pública”, disse.
Para o diretor Jurídico, Stélio Pimentel Jr, Alagoas é o estado geográfico mais violento do mundo. “Assistimos no Estado o desmonte da segurança pública”, disse.
O 2º vice-presidente do Sindpol, Caros José, chamou a atenção quanto ao número de homicídios em Alagoas. Ele destacou que já foram assassinadas mais de dez mil pessoas no governo Téo Vilela.
O Sindpol cobra do governo que a categoria possa desempenhar suas funções constitucionais, e garantir junto à sociedade um trabalho íntegro e satisfatório, na área de segurança pública.
O sindicato já encaminhou comunicados ao Ministério Público e à Justiça informando a situação das delegacias e aguarda providência.
No relatório conta as as delegacias de Anadia, Atalaia, Teotônio Vilela, Barra de Santo Antonio, Porto Calvo, Japaratinga, Cacimbinhas, Minador do Negrão e São Luiz e as delegacias regionais de Palmeira dos Índios, Matriz de Camaragibe, Santana do Ipanema e Maragogi.
O Sindpol pretende continuar com o trabalho, visitando as demais delegacias e exigindo dos poderes a solução dos problemas.