Carregando
(82) 3221.7608 | 3336.6427

Pressão dos policiais civis força governo a marcar reunião de negociação
Presidente do Sindpol destaca a união, persistência e resistência dos agentes e escrivães

Por Imprensa (sábado, 7/12/2019)
Atualizado em 7 de dezembro de 2019

A grande mobilização dos policiais civis, realizada na quinta-feira (05), foi decisiva para que o Governo de Alagoas, que se apresentava inflexível, definisse o agendamento da reunião com o secretário estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Fabrício Marques.

O protesto teve início às 8 horas da manhã, com a realização de ato público em frente ao prédio da Seplag. As horas se passavam, e o Governo continuava ignorando a luta da categoria. Sem resposta, os agentes e escrivães decidiram ocupar do prédio. Quase 200 policiais se dirigiram às dependências da Seplag, ficando por lá até o início da noite. O Sindpol montou toda a estrutura para acomodar a categoria. Durante o dia, os policiais civis tomaram café da manhã, almoçaram e realizaram o lanche da tarde. A manifestação foi pacífica, sem incidente e com a permanência dos funcionários no órgão.

Sem aceno do Governo, o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, já manifestava que os policiais civis não sairiam da Seplag sem a reunião com o secretário, revelando que a categoria iria dormir no local. Quando estava se confirmando isso, uma funcionária veio informar que a reunião com o secretário Fabrício Marques estava marcada para a próxima segunda-feira (09), às 16 horas, na sede da Seplag.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, informa que o ato foi um exemplo de união dos policiais civis. “Como presidente do Sindpol, sinto-me muito feliz com a participação da categoria. Muitos colegas, que não vinham aos atos, compareceram. Isso mostra que estamos no caminho certo, que a categoria está acreditando na nova gestão. O ato foi um exemplo de união, persistência e resistência dos policiais, pois foi a ocupação da Seplag que fez com que o secretário definisse a reunião com o Sindpol. Fica o exemplo, ao mesmo tempo, o alerta em relação à convocação para as ações da campanha salarial e também contra a reforma da Previdência do governo Renan Filho”, disse.

Para a reunião com o secretário, o Sindpol espera que o Governo do Estado apresente as propostas sobre o reajuste do piso salarial, a compensação financeira com o aumento da carga horária de 30 para 40 horas, a verba de vestimenta, a periculosidade, a unificação de carreiras pela base com a nomenclatura Oficial Policial Civil (OPC), o Serviço Voluntário Policial  (SVP), a revisão do Plano de Cargos Carreiras e Subsídios da Parte Permanente, entre outras reivindicações.

A categoria tem pressa. Os agentes e escrivães acumulam perdas salariais de 16% no governo Renan Filho. Atualmente, a categoria, com formação superior, recebe piso salarial menor que o do soldado da Polícia Militar, que é de nível médio. Os delegados também obtiveram 29% de reajuste salarial neste ano, e nada foi concedido aos agentes e escrivães, que lutam por sua valorização.

Veja as fotos:
Fotos do Grande Ato Público no Facebook do Sindpol:
https://www.facebook.com/pg/sindpolal/photos/?tab=album&album_id=2584794428241624

Compartilhe essa notícia

Comentários

Faça agora seu Recadastramento
e fique informado

© Copyright 2001 - 2024 | SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DE ALAGOAS