Por Imprensa (terça-feira, 24/01/2012)
Atualizado em 24 de janeiro de 2012
A diretoria do Sindpol recusou a minuta que dita às diretrizes do Plano Geral dos Servidores Públicos Estaduais, apresentada pela Secretaria de Gestão Pública.
Na reunião, realizada na manhã desta terça-feira (24), os dirigentes do sindicato Josimar Melo, Edeilto Gomes e Jocelino Alves afirmaram que a proposta retira direitos e piora a lei 6276/2001, que trata da progressão dos policiais civis. Na minuta, os policiais teriam que fazer avaliação, todos os anos, para puder progredir.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, acrescentou que a minuta não considerou que o policial civil é carreira típica de Estado, e diferente de outras categorias, não pode acumular outra função, a exemplo dos professores que podem trabalhar na Prefeitura e ou na rede privada.
Josima Melo solicitou que a assessora Especial de Relações Sindicais, Rafaela Novaes, resgatasse a proposta do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS) do sindicato, que foi aprovada em assembleia geral pelos policiais civis, e estava sendo negociada junto ao governo. Ela esclareceu que a minuta do Plano Geral ainda não estava concluída.
O sindicalista lembrou que o PCCS da categoria já passou pela negociação junto ao governo, sendo refeito três vezes com as adequações às exigências da Procuradoria Geral do Estado. Ele informou que teve conhecimento de que foi feito o impacto financeiro da proposta. A assessora agendou uma nova reunião para o dia 8 de fevereiro para tratar do assunto.
No encontro, os diretores questionaram a resposta negativa da Procuradoria Geral do Estado sobre a periculosidade para os policiais civis. A assessora Rafaela Novaes informou que irá contatar o Jurídico da Segesp para saber da resposta da Procuradoria sobre o pedido de reconsideração ao direito feito pela secretaria. Esse assunto voltará a ser discutido na próxima reunião.