Por Imprensa (segunda-feira, 13/02/2012)
Atualizado em 13 de fevereiro de 2012
Sindpol esclarece que a minuta do Plano Geral não é proposta do Governo para os policiais civis
O Sindpol foi informado de que está havendo um desencontro de informações sobre a minuta do Plano Geral dos Servidores Públicos, apresentada ao sindicato pela Secretaria de Gestão Pública.
O diretor Jurídico do Sindpol, Stélio Pimentel Junior, esclarece que a minuta do Plano Geral dos Servidores Públicos não é proposta do governo. Por isso, que foi logo recusada pelo sindicato. “Na verdade, é uma minuta de decreto e outra de projeto geral de como se fazer um plano de carreira. A proposta retira direitos e piora a lei 6276/2001, que trata da progressão dos policiais civis”.
Na reunião, ocorrida na Secretaria de Gestão Pública, a assessora Especial de Relações Sindicais, Rafaela Novaes, pediu que não se publicasse a minuta até que o decreto fosse baixado e a proposta fosse feita formalmente aos servidores públicos. Por conta das dúvidas, o Sindpol coloca à disposição da categoria o esboço da minuta do Governo (clique).
O Sindpol apresenta vários pontos prejudiciais aos servidores e policiais na minuta. Veja:
1 – Não pode ter impacto financeiro (artigo 6º do decreto).
2 – Acrescenta a avaliação de desempenho para qualquer progressão. Sabemos que a avaliação de desempenho existe para quebrar a estabilidade, podendo originar exoneração – demissão (artigo 7º, II, do decreto, e artigos do projeto).
3 – Toda progressão ou promoção só pode ser feita se houver dinheiro disponível de acordo com o percentual de folha da Lei de Responsabilidade Fiscal (artigo 6º do decreto).
4 – Não há tabela de remuneração, portanto, o percentual entre as classes podem ser reduzidos para ser mantido o valor salarial do fim da carreira (artigo 14 do decreto).
5 – O tempo de passagem continua sendo de cinco anos. Com oito classes, levaria 35 anos para atingir a última. Para homens e mulheres (artigos do projeto).