Por Imprensa (terça-feira, 14/01/2020)
Atualizado em 14 de janeiro de 2020
Mais de 400 policiais civis participaram da assembleia geral na segunda-feira (13), realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), e decidiram pela paralisação de 72 horas nos dias 20, 21 e 22 de janeiro.
A paralisação é uma forma protestar contra o governo Renan Filho que trata com descaso os pleitos dos agentes e escrivães de Polícia. Na assembleia geral, o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, relatou a negociação com o governo do Estado, informando que o secretário de Planejamento e Gestão, Fabrício Marques, comprometeu-se a apresentar o impacto financeiro do reajuste do piso salarial, o serviço voluntário, o aumento da cota do retroativo, entre outros itens da pauta de reivindicações, na segunda quinzena de janeiro. No entanto, mesmo afirmando que não concederia benefício a nenhuma categoria, o Governo enviou, no final de dezembro, o projeto de lei de serviço voluntário apenas para os delegados e também concedeu reajuste aos peritos.
Por tratar com descaso as reivindicações, além dos agentes e escrivães receberem o pior piso salarial da segurança pública com nível superior em Alagoas, a categoria deliberou que o Sindpol focará no reajuste do piso salarial, de acordo com a média nacional dos policiais civis do Brasil, na negociação. Ricardo Nazário ressaltou importância de lutar pelo aumento do piso porque a categoria “leva” o subsídio para a aposentadoria”.
O sindicalista informou que a chefe de Gabinete da Seplag entrou em contato para marcar a reunião com o secretário Fabrício Marques no dia 21 de janeiro, às 15 horas, no órgão estadual.
Ricardo Nazário lembrou à categoria que iniciou a luta em 2015 pelo aumento do piso, e a efetivação ocorreu em dezembro de 2018, mas o governo não estendeu o reajuste aos aposentados e pensionista. “O Sindpol não ia deixar de fora essa parte da categoria”.
O sindicalista disse que o governo do Estado só valoriza os delegados, acrescentando que “tudo que fazemos é para defender os agentes e escrivães”. Destacou a perseguição à escrivã, que exigiu seus direitos, trabalhando conforme o que rege o Estatuto da Polícia Civil de Alagoas.
Da segurança pública, já obtiveram reajuste os delegados com 29%, e os policiais militares, os peritos oficiais conquistaram plano de carreira. Na assembleia, ficou definido que o Sindpol acompanhará a agenda pública do governador e divulgará o Sindpol Alerta que trata das atribuições dos policiais civis.
A categoria também aprovou realizar inserções nas redes sociais do governador, buscando sensibilizá-lo quanto à valorização e motivação dos agentes e escrivães que enfrentam a criminalidade e estão reduzindo a violência em Alagoas. A ideia é utilizar hashtag, citando como exemplo: #GovernadorQueremosANossaValorização.
Resumo da decisão da assembleia
#UnidadePolicial
#SomosDeLuta
#SindpolAlagoas
#GovernadorQueremosNossaValorização