Por Imprensa (terça-feira, 10/04/2012)
Atualizado em 10 de abril de 2012
A diretoria do Sindpol volta a se reunir com a representante do Governo Adriana Toledo, que é assessora do Gabinete Civil, nesta segunda-feira (16), na Secretaria de Gestão Pública, a partir das 10 horas.
Na última reunião, ocorrida no dia 9 de abril, ficou pendente o enquadramento do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS). Adriana Toledo apresentou dois impactos financeiros de enquadramento do PCCS. No primeiro, ela considerou as progressões horizontal e vertical, ou seja, tempo de serviço e formação acadêmica. No outro, apenas a progressão horizontal, ou seja, o tempo de serviço.
A representante do governo informou que irá apresentar, na próxima segunda-feira (16), o impacto financeiro da progressão vertical. O presidente do Sindpol, Josimar Melo, destaca que a entidade sindical irá avaliar as propostas de enquadramento do governo. O sindicalista convoca os policiais civis para acompanhar as negociações nesta segunda-feira (16), na Segesp.
Na negociação sobre o PCCS, os pontos consensuais são: o percentual de 15% do nível e da classe nas progressões horizontal e vertical, e a retirada da Avaliação de Desempenho, esta última já é uma vitória da categoria, já que o governo insistia em colocar a proposta.
A técnica do governo também aguarda pronunciamento da Procuradoria Geral do Estado sobre os enquadramentos. O Sindpol já vem defendendo, nas mesas de negociações, que no último enquadramento, ocorrido em 2011, os policiais civis da última classe, na época PC-VIII, foram enquadrados no último nível, que é o nível D. Para o sindicato, o que está em jogo é a manutenção do direito adquirido.
Os dirigentes do Sindpol também vão cobrar a realização da reunião com o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lages, para tratar da resposta do governo sobre a rejeição dos policiais civis ao percentual de reajuste de 8,5%, e a contraproposta da categoria de 40% da remuneração dos delegados.