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De novo, falta d'água retarda necropsia no IML de Maceió

Por Imprensa (segunda-feira, 23/04/2012)
Atualizado em 23 de abril de 2012

Pelo menos três corpos deixaram de passar pelos exames pelo desabastecimento
Continua o problema da falta de água na região do Prado e este fato segue prejudicando o trabalho no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió. Pelo menos três famílias aguardavam na manhã desta segunda-feira (23) – já se paciência – a liberação dos corpos que ainda passariam por exames de corpo de delito. Os funcionários do órgão alegam que o procedimento não pode ser feito sem o abastecimento normalizado.

A dona de casa Telma Maria dos Santos recorreu à reportagem da Gazetaweb para reclamar do que considera ser um absurdo a falta de estrutura no IML. “Já não basta sofrer pela perda da minha irmã, tenho que esperar a liberação do corpo dela porque não tem água aqui”, criticou a doméstica.

Segundo os funcionários, onze corpos deram entrada no instituto para necropsia no último final de semana. Desses, oito esperam ser liberados por falta de documentação. Os três cadáveres que foram recolhidos pela madrugada ainda não foram examinados pelos médicos legistas, haja vista que os profissionais precisam da higienização para o procedimento. E, sem água, ficam impossibilitados.

Mês passado, o IML chegou a recorrer a um caminhão-pipa para o abastecimento. A Casal informa que o fornecimento está prejudicado por conta de uma obra de saneamento que está sendo feita na região.

À época, o diretor-geral do IML, Gerson Odilon, teve que ordenar a suspensão de algumas atividades, como a necropsia. Os exames de corpo de delito também ficam prejudicados, já que os médicos precisam ao menos lavar as mãos para realizar o trabalho.

Gazetaweb

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