Por Imprensa (terça-feira, 26/06/2012)
Atualizado em 26 de junho de 2012
O Sindpol promoveu, na manhã desta terça-feira (26), uma entrevista coletiva para apresentar as falhas do Plano de Segurança do Governo do Estado.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, iniciou a entrevista destacando que o Plano de Segurança do Governo é um segredo do governador e do Ministério da Justiça. Ele ressaltou que pelo o que vem sendo divulgando pelos meios de comunicação, a proposta desvaloriza os policiais civis alagoanos.
Ele citou a presença da Força Nacional desde o início do Governo Téo Vilela, quando a violência passou a crescer de forma vertical em índice superior a 10% a cada ano. “Trazer mais homens da Força Nacional é uma política equivocada e momentânea. O Governo só quer passar para a sociedade a sensação de segurança pública. Mas, chegará o momento em que a FN terá que sair de Alagoas, e como ficará a segurança da população?”, questionou.
O sindicalista destacou também que em nenhum momento, o Governo tratou de valorizar os policiais civis. “As delegacias estão abandonadas. Outras fechadas. As do interior estão superlotadas. A Academia de Polícia não funciona. Virou o depósito da Delegacia Geral. O governo ainda não cumpre o decreto que determina a alimentação do policial plantonista, e os policiais estão passando fome no interior”.
Para valorizar os policiais, o Sindpol defendeu o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados de polícia e a aprovação do Plano de Segurança Pública. Josimar Melo informou que os policiais da Força Nacional recebem, em média, R$ 300 de diária, o que dá R$ 9 mil em um mês.
Os sindicalistas entregaram o relatório sobre o estado de abandono das delegacias de Alagoas, e o projeto de Otimização da Segurança Pública de Alagoas.
Aproveitando a imprensa, o sindicato convocou a categoria para participar da assembleia geral que será realizada no dia 6 de julho, no auditório dos Urbanitários, a partir das 14 horas, para tratar do reenquadramento/reposicionamento do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios e do indicativo de greve por tempo indeterminado.