Por Imprensa (quinta-feira, 6/09/2012)
Atualizado em 6 de setembro de 2012
A Marcha Nacional pela Educação reuniu mais de 10 mil trabalhadores do serviço público, dos movimentos sociais, estudantes e populares em Brasília. A Marcha foi realizada na última quarta-feira (05), sendo iniciada na Torre de TV até a Esplanada dos Ministérios com o mote “Independência é educação de qualidade e trabalho decente”, que faz parte do Plano de Lutas aprovado no Congresso Nacional da CUT.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, e o 2º vice-presidente, Carlos José, participaram da Marcha levando as bandeiras de luta dos policiais civis, como o piso nacional, a aprovação da Lei Geral da categoria e a manutenção do direito de greve aos servidores públicos.
O presidente do Sindpol destacou a importância da mobilização nacional pela unidade dos trabalhadores. “Os policiais se engajaram junto aos outros servidores na pauta comum de todas as categorias e na questão do piso salarial para aprovar a pauta dos trabalhadores, independentemente de qualquer governo”, disse.
Com pressão popular, o recurso, que impedia a tramitação da proposta do 10% do PIB para Educação, foi retirado do Congresso.
Na Marcha, realizada pela CUT e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os trabalhadores defenderam:
– 10% do PIB para educação, piso do magistério, carreira, pela aprovação do Plano Nacional de Educação.
– Previdência: Pelo fim do fator previdenciário, contra o aumento da idade mínima para aposentadoria;
Contra a desoneração da folha de pagamento em benefícios aos empresários;
Ratificação das Convenções 151 e 158 da Organização Internacional do Trabalho;
Revogação do Decreto 7.777/2012;
Fim da terceirização;
Reforma agrária;
Piso Nacional dos Policiais Civis.
Apoio à Cobrapol
Em Brasília, os diretores do Sindpol entregaram a Nota de Apoio à Cobrapol ao seu presidente Jânio Gandra. Josimar Melo solicitou uma reunião da Executiva da Confederação para tratar do fortalecimento da representatividade da entidade sindical contra a suspensão do registro da entidade classista. E também pediu uma mobilização, em Brasília, com todas entidades dos policiais, pela aprovação da Lei Geral dos Policiais Civis.
O pedido do sindicalista foi para este mês ainda. Gandra concordou com Josimar Melo e irá agilizar as solicitações.