Por Imprensa (quarta-feira, 24/10/2012)
Atualizado em 24 de outubro de 2012
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) publica Nota de Repúdio contra os integrantes da Força Nacional que, de forma arbitrária, prenderam, maltrataram e humilharam um policial civil, no último sábado (20) em Maceió/AL.
Temendo represália, o policial civil não quis divulgar seu nome. Ele foi algemado de forma arbitrária por policiais da Força Nacional em um churrasquinho no bairro do Jacintinho. Antes do ocorrido, o policial se apresentou e entregou a Carteira Funcional, o registro de arma e seus documentos. Ao questionar o procedimento, os integrantes da FN algemaram o policial, conduzindo-o até a Central de Polícia. Na viatura, eles pressionaram as mãos do policial por cerca de 10 minutos que provocaram hematomas.
Na Nota, o Sindpol destaca que a “Força Nacional está em Alagoas para ajudar as polícias Civil e Militar a reestabelecer a ordem e a paz no Estado, combatendo a criminalidade, e não para destratar um profissional de segurança pública que zela pela segurança pública da sociedade alagoana”.
“A prisão arbitrária do policial desrespeitou a instituição policial e toda a categoria. O ato foi um afronte aos direitos humanos e às legislações brasileiras vigentes”, revela o documento.
Encontro com a Força Nacional
O Delegado Geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueiro, informou ao presidente do Sindpol, Josimar Melo, que, nesta quinta-feira (24), às 17 horas, na Delegacia Geral, haverá uma reunião com o coordenador da Força Nacional Militar, o sindicato e o policial civil para tratar da prisão da prisão arbitrária.
Nota de Repúdio
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) vem a público manifestar repúdio aos integrantes da Força Nacional que, de forma arbitrária, prenderam, maltrataram e humilharam um policial civil, no dia 20 de outubro de 2012, no bairro do Jacintinho, em Maceió/AL.
A Força Nacional está em Alagoas para ajudar as polícias Civil e Militar a reestabelecer a ordem e a paz no Estado, combatendo a criminalidade, e não para destratar um profissional de segurança pública que zela pela segurança pública da sociedade alagoana.
A prisão arbitrária do policial desrespeitou a instituição policial e toda a categoria. O ato foi um afronte aos direitos humanos e às legislações brasileiras vigentes.
Vários alagoanos já foram vítimas dessa prática truculenta da Força Nacional. O Sindpol não tolera situação similar e cobra reparação por parte dos governos estadual e federal para que os culpados sejam punidos, e fato dessa natureza não se repita mais em Alagoas.
A diretoria