Por Imprensa (sexta-feira, 21/12/2012)
Atualizado em 21 de dezembro de 2012
Sindicalista diz que Polícia Civil aprendeu a conviver com improvisos.
Ao se pronunciar sobre a explosão que destruiu o prédio da Delegacia de Recursos Especiais do Especial do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), e matou uma agente da Polícia Civil de Alagoas, o segundo vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Carlos José, acusou o Governo do Estado de irresponsabilidade e disse que a Secretaria de Defesa Social “brinca de fazer polícia”.
“Isto que aconteceu hoje é fruto do descaso com a segurança pública de Alagoas. Quando a tragédia acontece todo mundo se sensibiliza. Mas o que é inaceitável é que nos acostumamos com o improviso. Como se permite que um paiol com armas e explosivos fique dentro da cidade? Que delegacias funcionem em praças e casas de arranjos? Tá tudo errado!”, declarou Carlos José ao lamentar a morte da agente de Polícia Civil que morreu soterrada após a explosão.
Comovidos com o estado dos companheiros de trabalho e com a destruição do prédio do Tigre, agentes da Polícia Civil se amontoaram no local do incidente e fizeram uma grande corrente para isolar a área.
Quando o secretário de Defesa Social, Dário César, chegou ao local houve um princípio de tumulto e alguns militares ensaiaram gritos de revolta, mas foram contidos pelos outros agentes.
Com aparência transtornada diante da tragédia, o secretário declarou à imprensa que os esforços no momento estavam concentrados em salvar vidas, e que só após a perícia a Defesa Social poderá ter um posicionamento sobre o que de fato ocorreu dentro da sede do Tigre. “Neste momento vamos trabalhar para socorre as vítimas e dar assistências aos militares. Todo o restante veremos depois”, falou Dário César em meio a ambulâncias e viaturas que isolavam a área.
Do G1 Alagoas