Por Imprensa (terça-feira, 23/03/2021)
Atualizado em 23 de março de 2021
Seguindo a mobilização nacional, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas – Sindpol realizou ato público em frente à Central de Flagrantes e orientou a categoria a participar da paralisação nacional de uma hora, das 15 às 16 horas, nesta segunda-feira (22),
A mobilização, chamada de Lockdown da Segurança Pública, visou a denunciar a falta de compromisso do governo federal com a distribuição de vacinas para prevenir a covid-19 aos policiais civis, bem como contra as medidas de retirada de direitos, a exemplo da Proposta de Emenda Constitucional 32.
A Cobrapol, que faz parte da União dos Policiais do Brasil – UPB, orientou a mobilização contra a reforma administrativa (PEC 32). O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, explica que a PEC 32 é prejudicial aos policiais civis, citando a ameaça à estabilidade. O sindicalista ressalta que o governo federal faz propaganda, dizendo que a reforma não pegará os atuais servidores, mas que isso não é verdade. Ele cita a avaliação de desempenho, que é uma ameaça aos atuais e futuros servidores. “Quem vai fazer a avaliação de desempenho? A Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), a Delegacia Geral ou o Conselho Superior de Polícia?”, questiona, ressaltando que o texto da PEC 32 está cheio de armadilhas contra os servidores.
Ricardo Nazário informa também que não está garantido aos agentes e escrivães estarem inseridos na carreira típica de estado. O sindicalista revela que a terceirização será priorizada em detrimento ao serviço público. “Esses são alguns pontos, pois a PEC 32 destruirá todas as carreiras públicas para favorecer a terceirização de todos os serviços públicos”.
Por conta do agravamento da pandemia, com o aumento de mortes e contágios, além dos hospitais estarem entrando em colapso, a direção do Sindpol não convocou a categoria para realização do ato público em frente à Central de Flagrantes nesta segunda-feira (22).
O Sindpol também está impulsionando a campanha pela valorização dos policiais nas redes sociais e colocou faixas na Delegacia Geral, Code e Central de Flagrantes.