Por Imprensa (quinta-feira, 22/04/2021)
Atualizado em 22 de abril de 2021
Atendendo ao pedido do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), o secretário estadual de Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça, reuniu-se com as lideranças dos profissionais de segurança pública na noite da terça-feira (20), para tratar da construção do hospital para as categorias da área, beneficiando mtabém seus familiares. O secretário foi favorável ao pleito dos dirigentes das categorias.
O presidente da União dos Policiais Militares e Bombeiros Militares – UPM, tenente da reserva da Polícia Militar Geovane Máximo, defendeu a necessidade da construção do hospital, revelando que quando um policial adoece, sua família também. Para exemplificar a situação, ele disse que, passou uma semana trabalhando no interior e, nesse período, sua esposa não dormiu. Ele contou que um ano após entrar na reserva, sua esposa faleceu. “Quando ela adoeceu, foi parar na área vermelha do Hospital Geral do Estado”, revelando que não possuía condições para ter plano de saúde.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, acrescentou também as especificidades da profissão policial. Revelou que já precisou intervir várias vezes no HGE por conta de policiais feridos, que estavam juntos de criminosos no mesmo local. Disse que a maioria da categoria não possui plano de saúde.
O secretário informou que o pleito já foi exposto por coronéis sobre o Hospital Militar, e o governador Renan Filho não foi contrário. Gaspar de Mendonça pediu que as entidades formulassem um estudo técnico qualificado, com a estrutura física, as especializações médicas necessárias, exemplificando, ortopedia, psiquiatria, ultrassonografia, bem como formas de gerir o hospital para que ele possa apresentar ao governador Renan Filho. O secretário ressaltou que o problema não é construir, mas custear e gerir o hospital.
Gaspar de Mendonça também defendeu como etapas para a conquista do pleito a união das categorias, a construção, a parte técnica com as equipes e especialidades médicas e a questão administrativa e financeira para manter a estrutura do hospital.
Ainda na reunião, o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, também defendeu mais um pleito das entidades que é adicionar os profissionais de segurança pública na lei de insalubridade e periculosidade do Estado. O secretário destacou que, por conta da Lei Federal 173/2020 de congelamento de gasto com pessoal até 31 de dezembro de 2021, não é possível reivindicar ao Governo do Estado nesse momento.
Próximos passos:
Por sugestão do secretário, as entidades vão se reunir para viabilizar a visita a um hospital, bem como procurar administradores de hospital, entender custeio e perfil das especialidades médicas, entre outras ações, visando concluir a proposta do hospital.
Participaram os dirigentes do Sindpol, do Sindicato dos Servidores do Detran, da Assomal, do Sindicato dos Peritos Oficiais, da ACS, técnicos forenses, do IML, e da UPM.