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Pressão força Câmara discutir data da votação do segundo turno da PEC 300/446

Por Imprensa (quarta-feira, 21/08/2013)
Atualizado em 21 de agosto de 2013

Com a pressão dos policiais, os deputados que apoiam as PECs 300/2008 e 446/2009 receberam a categoria na Câmara, na noite da terça-feira (20). A mobilização também foi intensificada no Salão Verde, fazendo com que o presidente da Casa Legislativa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se comprometesse a se reunir com os representantes das categorias Civil e Militar para dizer à data da votação do segundo turno da Emenda Aglutinativa das PECs 300 e 446 no plenário da Câmara. A reunião acontecerá nesta quarta-feira (21).

Na Comissão, o deputado federal Arnaldo Farias, autor da PEC 300, disse que a proposta estava engavetada, mas voltou a ser movimentada. Revelou que o momento é favorável, pois a presidente Dilma já não tinha 70% da base aliada. Da mesma forma, afirmou o deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), revelando que a PEC já era para ter sido aprovada, mas foi inviabilizada por conta da manobra regimental.

O deputado federal Pastor Eurico (PSB-PE) alertou contra os ataques aos direitos, ressaltando o projeto de lei que ataca os direitos de greve dos policiais. Ressaltou que é direito das polícias a aprovação do segundo turno da PEC. “A segurança precisa disso. Vocês são os verdadeiros heróis da sociedade”, reconheceu.

O presidente da Cobrapol, Jânio Gandra, fez intervenção na Comissão, ressaltando que a PEC não cria despesa. “Na proposta, existe a criação de um fundo para custear a implantação do piso. O senador João Capiberibe (PSB-AP) é autor da PEC 24, que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública”, esclareceu.

Na reunião, os deputados alagoanos Maurício Quintella (PR) e Paulão (PT) manifestaram apoio  aos policiais, sendo favorável à aprovação da PEC do Piso Nacional.

Toda a reunião foi acompanhada pela delegação de Alagoas. O policial civil José Carlos Fernandes Neto, o Zé Carlos, também fez uma intervenção na Comissão, destacando que os policiais precisam criar mecanismo de luta para unir mais a categoria, buscando aprovar o Piso Nacional.

Por Josiane Calado – Sindpol-AL em Brasília

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