Por Imprensa (segunda-feira, 27/01/2014)
Atualizado em 27 de janeiro de 2014
Os policiais civis decidiram conceder um novo prazo ao Governo do Estado pelo Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS) durante a realização da assembleia geral, no auditório dos Urbanitários, na tarde desta segunda-feira (27).
A categoria acatou o pedido do novo secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, para superar os empecilhos quanto ao envio do anteprojeto de lei do PCCS à Assembleia Legislativa. Os policiais aguardarão até a data de realização da nova assembleia geral em 7 de fevereiro.
Na assembleia, os policiais civis presentes discutiram a necessidade da categoria participar ativamente como aconteceu com os policiais militares, que colocaram nas ruas mais de três mil homens.
Outra decisão foi cobrar a responsabilidade quanto ao PCCS ao secretário de Gestão Pública, Alexandre Lajes, que sempre foi o interlocutor das negociações, não apenas ao secretário de Defesa Social.
A categoria também aprovou a criação de um Grupo de Trabalho técnico sobre a Polícia Civil e criticou o retorno da Operação Litorânea (Oplit), entre outras medidas que, para os policiais civis, não irão resolver o problema da segurança pública.
O diretor Jurídico, Charles Alcântara, destacou que o PCCS é um sonho, é uma concretização da carreira de uma categoria que é nível superior
O presidente da Associações dos Escrivães da Polícia Civil de Alagoas, Carlos Jesus, destacou que a Aepol orienta ao realizar apenas sua atribuição de escrivão. “Não faço relatório, representação etc. Quem tem que fazer são os delegados”, esclareceu.
Na assembleia, o presidente do Sindpol, Josimar Melo, parabenizou a presença dos concursados. “Contamos com vocês para oxigenar a luta dos trabalhadores”, disse.
Desde de 2011 que o Sindpol negocia o Plano, o qual valoriza e motiva o policial civil através de sua experiência profissional e sua formação acadêmica. Os trabalhos da Secretaria de Gestão Pública para elaboração do anteprojeto de lei do PCCS já foram concluídos, mas o processo se encontra parado. Há divergências entre o Gabinete Civil, a Secretaria de Gestão Pública e Secretaria da Fazenda.
Outra deliberações:
Denunciar o descaso com a Academia de Polícia (Apocal), que até não possui uma lugar definido. A antiga sede está desabando.
Visita do Sindpol às delegacias após a deflagração da Operação Padrão.
Realização do Congresso dos Policiais Civis ainda este ano.