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Policial Josué Gomes de Oliveira é homenageado pela CUT no ato dos 50 anos do Golpe Militar

Por Imprensa
Atualizado em 25/04/2014


A Secretaria de Políticas Sociais da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL) realizou, no dia 23 de abril, um ato público para lembrar os 50 anos do Golpe Militar e os crimes da ditadura contra a classe trabalhadora. Na ocasião, o sindicalista e policial Josué Gomes de Oliveira Filho, falecido em 2012, foi homenageado pela Central por seus serviços ao movimento sindical.

Josué Oliveira foi dirigente ativo do Sindpol  por mais de 15 anos. Participou da direção da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). Contribuiu ativamente na manifestação popular do 17 de Julho de 1997.

Ele foi perseguido pelo então governador de Alagoas, Luís de Souza Cavalcante, na década de 60, por ter denunciado desvio no Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Estado, sendo afastado do seu cargo por 24 anos. Só veio conseguir a reintegração em 1988.

A homenagem foi recebida pelo presidente do Sindpol, Josimar Melo, e pelo diretor de Planejamento do Sindpol, Stélio Pimentel Jr, que parabenizaram a iniciativa da CUT.

Ato da CUT

O Ato da CUT visou repudiar os 50 anos do golpe, os crimes da ditadura militar, resgatar a história de luta dos trabalhadores, exigir justiça e reparação.

Para a presidenta da CUT-AL, Amélia Fernandes, os 21 anos de regime militar precisam ser lembrados para que ditaduras nunca mais aconteçam. “Trabalhadores e o movimento sindical foram os principais alvos da ditadura. Centenas de entidades sindicais sofreram intervenções com sindicalistas combativos, de diretorias democraticamente eleitas, presos, torturados e até mesmo assassinados”, lembra Amélia.

Agora, depois de 50 anos, está em atividade a Comissão Nacional da Verdade (CNV) que tem entre os seus objetivos investigar os crimes da ditadura militar. No âmbito da CNV funciona o Grupo de Trabalho (GT) Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical. Esse GT tem ativa participação da CUT por meio da sua Comissão Nacional da Memória, Verdade e Justiça, que apoia os seus trabalhos.

Com informações da CUT e do Sindpol

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