Por Imprensa (segunda-feira, 4/05/2015)
Atualizado em 4 de maio de 2015
Mais de cinco mil pessoas participaram do Dia do Trabalhador, na orla marítima de Maceió, para protestar contra as medidas de ajuste fiscal que atacam os direitos da classe trabalhadora, como a terceirização.
A manifestação teve início no Jaraguá, em frente à Vila dos pescadores, na manhã da sexta-feira (01). O local escolhido teve o objetivo de dar apoio aos moradores da Vila que enfrentam uma ação de desapropriação do local da prefeitura.
No ato público, os trabalhadores do campo e da cidade juntos protestaram contra as medidas provisórias 664 e 665, de 2014, que retiram direitos trabalhistas e previdenciários e contra o PL 4330/2004 da terceirização, além de exigirem reajuste salarial com ganho real governo Renan Filho.
A manifestação, realizada pela CUT, contou com a presença de centrais sindicais, como CTB, e a CSP-Conlutas, sindicatos como o Sindpol, Sindipetro, Sinteal, Sindjornal, Urbanitário e outros, Movimento dos Trabalhadores rurais Sem-teto, servidores públicos, trabalhadores celetista, estudantes.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, ressaltou que o dia dos trabalhadores não é para comemorar, mas para protestar contra as medidas que retiram direitos dos trabalhadores. No ato público, cobramos ao governador Renan Filho o reajuste salarial (IPCA mais ganho real).
No protesto, Jorge venerando, presidente do Sinpofal e dirigente do Fórum Estadual de Segurança, solicitou apoio o deputado federal Paulo Fernandes, o Paulão, sobre a pauta de reivindicações dos profissionais de segurança pública. Entre os itens da pauta, Paulão manifestou o compromisso de apoiar a PEC 51 que reforma a organização das polícias com carreira única, desmilitarização e ciclo completo. O parlamentar também destacou a importância da pressão popular no Congresso Nacional para o avanço das reivindicações.