Por Imprensa (sábado, 18/07/2015)
Atualizado em 18 de julho de 2015
Por 12 horas, os servidores públicos estaduais fecharam as portas das secretarias da Fazenda, do Planejamento e Gestão, da Agricultura, da Mulher e a da Serveal para cobrar do governo Renan Filho a proposta de pagamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais ganho real. A manifestação ocorreu em uma data histórica, o 17 de Julho, em que se comemora a luta popular que retirou do poder o governo Suruagy em 1997.
Os servidores iniciaram a manifestação a partir das 6 horas na manhã da sexta-feira (17). Em frente à Secretaria da Fazenda, foi montada uma estrutura pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (composto pelos sindicatos da Segurança, Saúde, Educação e Agricultura e a CUT) para abrigar os servidores públicos.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, esclarece que a mobilização na Secretaria da Fazenda buscou cobrar do governo uma proposta em relação ao IPCA mais ganho real. “Os servidores públicos recusaram o reajuste de 5% parcelado. O Movimento Unificado entende que o Estado tem condições de conceder os 15% de reajuste”.
Josimar Melo acrescenta que o dia é importante porque faz 18 anos que os policiais civis, militares e os servidores públicos unidos tiraram do poder o governo Suruagy que atrasou por oito meses os salários do funcionalismo, causando um caos econômico e social em Alagoas. “É uma data muito importante e mostra a unidade dos servidores públicos. Aqui estamos revivendo esse dia que é de luta e cobrando o IPCA de 2014 mais ganho real”.
O Movimento Unificado encerrou a manifestação às 18 horas da sexta-feira (17). O ato público mostrou ao governo a força e a disponibilidade para a luta dos servidores públicos. Embora, que o governo preferiu ignorar a manifestação e não sinalizou ainda com uma proposta.
O Movimento Unificado irá realizar uma reunião, na próxima terça-feira (21), na sede da CUT, para avaliar o protesto e definir novas atividades de mobilização.