Por Imprensa (quarta-feira, 2/03/2016)
Atualizado em 2 de março de 2016
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) denuncia o Instituto de Assistência à Saúde dos servidores do Estado de Alagoas – Ipaseal a coagir os servidores públicos com a suspensão do plano, alegando que só haverá atendimento com adesão do novo termo aditivo de coparticipação.
O diretor Financeiro do Sindpol, Antônio Zacarias, denuncia que está havendo uma chantagem do Governo do Estado com os servidores públicos.”Essa atitude pode desencadear perdas de vidas humanas.Muitos servidores fazem tratamento regulares e complexos. E o governo do Estado não está levando em consideração o risco e a saúde desses cidadãos”, alerta.
O Sindpol orienta os policiais civis, que não forem atendimento pelo plano, que façam um Boletim de Ocorrência e levem uma cópia para o sindicato. O Setor Jurídico do Sindpol irá analisar as questões Criminal e Cível, orientando os policiais civis a entrar com ações judicias contra o diretor do Ipaseal Saúde.
Irregularidade
O dirigente alerta que essa medida é irregular, que o Ministério Público já foi acionado e a Defensoria Pública já proferiu ilegalidade a postura adotada pela direção do Ipaseal Saúde. “Mas o Governo Estadual continua apoiando o posicionamento vergonhoso do Ipaseal Saúde. O governo do Estado está visando apenas a questão financeira, contradizendo sua política que diz comprometida com o bem-estar do servidor”, complementa Zacarias.
O Novo Termo de Coparticipação apresenta um aditivo de contrato, que, em muitos casos, aumenta em até 150% o valor, obrigando o servidor a pagar por cada dependente legal as consultas, os exames médicos e a assistência odontológica.
O dirigente do Sindpol destaca que os valores exorbitantes cobrados na nova tabela não se comparam ao reajuste salarial de 5% parcelado dado pelo governo de Alagoas.