Por Imprensa (terça-feira, 26/07/2016)
Atualizado em 26 de julho de 2016
O diretor de Planejamento do Sindpol, Stelio Pimentel Jr, concedeu uma entrevista ao vivo na Jovem Pan New no programa Super Manhã, nesta terça-feira (26), para falar sobre as declarações do governador Renan Filho de que o policial civil não é uma profissão de risco.
O radialista Marcos Rodrigues destacou que o governador precisa rever sua postura, ressaltando que o combate à violência exige uma série de medidas, inclusive as condições aos policiais civis.
O diretor de Planejamento do Sindpol, Stélio Pimentel Jr, informou que o Sindpol está lutando pelo pagamento do adicional de periculosidade, que é um dos itens da pauta de reivindicações. “A periculosidade é um direito previsto na Constituição Federal e no Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos. No Brasil, os estados estão pagando o direito, inclusive até para os aposentados que ainda correm o risco de vida.
O dirigente disse que o policial civil José Clerio Vieira não reagiu ao assalto, ele foi assassinado porque foi identificado como policial civil. O diretor do Sindpol afirmou que o policial podia reagir e questionou a declaração infeliz do governador de que passou a ideia de que a ‘culpa’ pelo assassinato é do policial civil.
O radialista também ressaltou que o policial civil deveria ter o direito à insalubridade, citando como exemplo a delegacia regional de Delmiro Gouveia em que um detento está com tuberculose e coloca em risco todos no local. “Toda a atividade profissional que trabalha com segurança pública tem que ter direito ao adicional de periculosidade”, defendeu Rodrigues.
Stélio Pimentel Jr lembrou que os policiais conseguiram reduzir os índices da violência no ano passado, mas que o governo não reconheceu, não dá a devida valorização que os profissionais da segurança pública tanto almejam.