Por Imprensa (quarta-feira, 17/08/2016)
Atualizado em 17 de agosto de 2016
Mais de dois mil trabalhadores do campo e da cidade realizaram grande manifestação contra as medidas de retirada de direitos do governo Dilma Temer, que estão na ordem do dia, como o PLP 257/2016, o PLP 241/2016, a terceirização, a privatização e as reformas trabalhista e previdenciária.
O Dia Nacional de Mobilização foi organizado por sindicatos, centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), movimentos estudantil e popular e Movimento dos trabalhadores Sem-Terra para dar um basta às políticas que buscam acabar com os direitos históricos e os serviços públicos dos trabalhadores.
A manifestação teve início com a paralisação do Porto de Maceió no bairro do Jaraguá na manhã da terça-feira (16). O local de concentração ocorreu no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (Cepa), bairro do Farol, onde os trabalhadores saíram em caminhada até a Casa da Indústria para realização de ato público de protesto contra as políticas de ajuste fiscal.
A manifestação dá um recado ao governo Temer que prepara a reforma trabalhista para aumentar a carga horária diária para 12 horas e a reforma previdência com proposta de idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, podendo chegar aos 70 anos. Outro perigo que está avançando é a PEC 241/2016 que congela gastos públicos por 20 anos, piorando os serviços públicos e abrindo mais espaço para a terceirização e privatização.
O substitutivo do PLP 257/2016 já foi aprovado na Câmara Federal, mas ainda faltam ser votados os destaques. Esse projeto prevê limitação dos investimentos com pessoal à variação da inflação com ano anterior.
As medidas de ajuste fiscal são para salvar os grandes banqueiros e empresários, mantendo o pagamento ilegal dos juros da dívida pública, que consome 45% do orçamento da União (mais de R$ 1 trilhão).
A CUT convoca toda a classe trabalhadora que a partir desse primeiro passo de unificação da luta dos trabalhadores para a construção da greve geral no Brasil.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, ressalta que o ato público é um passo importante para os trabalhadores do Brasil e os servidores públicos do Estado de Alagoas. “O Sindpol está junto construindo a unidade dos trabalhadores contra os ataques aos direitos por esse governo”, declara.