Por Imprensa (terça-feira, 13/09/2016)
Atualizado em 13 de setembro de 2016
Os policiais civis de todo o Brasil estão participando das mobilizações em Brasília, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que engessa os gastos públicos por 20 anos, bem como contra o PLC 54 (PLP 257). Os dois projetos congelam o orçamento dos serviços públicos, enquanto mantém os cofres abertos para pagamento dos juros e amortizações da dívida pública ilegal, a qual consome 45% do orçamento da União, ou seja, mais de R$ trilhão por ano.
As manifestações ocorrem na terça-feira (13) e quarta-feira (14). O próximo passo é a paralisação nacional no dia 21 de setembro. Em Alagoas, os policiais civis já deliberaram pela paralisação de 24 horas. A concentração será na Central de Flagrantes a partir das 8 horas.
A participação dos policiais civis brasileiros faz parte das deliberações do XVI Congresso Nacional da Cobrapol, realizado em São Luís do Maranhão.
Também está na pauta das mobilizações a luta contra a reforma previdenciária do governo Temer que fixa a idade mínima para aposentadoria em 65 anos para homens e mulheres, trabalhadores do setor privado e dos servidores públicos.
O diretor de Comunicação do Sindpol, Bartolomeu Rodrigues, ressalta que os representantes dos policiais civis de todo o Brasil demonstraram toda a insatisfação com as medidas de contenção, maldosas, propostas pelo governo federal e que afetam a todos os trabalhadores brasileiros.
Os policiais civis brasileiros se juntaram as 15 mil pessoas no protesto contra as medidas de ajuste fiscal que retiram direitos dos trabalhadores do governo Temer.
Os servidores públicos estão unidos em diferentes setores dos movimentos sociais. O ato também foi convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fosasefe) com a participação de várias centrais sindicais, como a CUT, federações e confederações.