Por Imprensa (terça-feira, 20/09/2016)
Atualizado em 20 de setembro de 2016
No dia 23 de setembro, fará um ano que um helicóptero da Polícia Militar caiu em um bairro residencial na periferia de Maceió, vitimando quatro militares. A aeronave estava com o major do Corpo de Bombeiros Militar Milton Carnaúba Gomes Paiva, o capitão da Polícia Militar Mário Henrique de Assunção e os soldados da PM Marcos de Moura Pereira e Diogo de Melo Gonzaga que faziam patrulhamento na área.
A tragédia levanta uma questão polêmica, o adicional de periculosidade negado aos policiais civis e militares pelo governo de Alagoas que despreza a necessidade do trabalhador policial.
O Sindpol continua na luta pelo pagamento do adicional de periculosidade, que é um dos itens da pauta de reivindicações da categoria. Para o sindicato, a periculosidade é um direito previsto na Constituição Federal e no Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos. No Brasil, os estados estão pagando o direito, inclusive até para os aposentados que ainda correm o risco de vida.
Segundo a ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, Maceió é a quinta cidade mais violenta do Brasil, de acordo com dados divulgados este ano. Porém, em 2014, a capital de Alagoas ocupava o primeiro lugar na lista.
Em homenagem a um dos tripulantes, o Diogo Melo, a empresa em que o PM trabalhava em paralelo a atividade policial, realizará nesta sexta-feira (23), o Dia de Ação Social Diogo Melo, com o ônibus do HEMOAL, que ficará em frente ao edifício Terra Brasilis, localizado no Centro para doação de sangue. Participe!