Por Imprensa (quinta-feira, 29/09/2016)
Atualizado em 29 de setembro de 2016
Os policiais civis de Alagoas decidiram adiar a decisão sobre greve em respeito aos alagoanos e ao apelo do presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Sebastião Costa Filho, que manifestou preocupação com segurança nas eleições municipais. A deliberação ocorreu na assembleia geral da categoria, realizada nesta quinta-feira (29), no auditório do Sindicato dos Bancários.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou que, na reunião de negociação, o secretário de Planejamento e Gestão, Christian Teixeira, disse que o Governo estuda outros parâmetros de piso salarial para os policiais civis. O sindicalista também informou que o Delegado Geral entrou em contato com o sindicato na manhã desta quinta-feira (28), para avisar que a próxima reunião com o secretário Christian Teixeira será no dia 11 de outubro. Josimar Melo tentou antecipar a data com o próprio secretário, o qual se comprometeu a verificar a possibilidade.
Tendo em vista a mobilização, os policiais civis decidiram realizar vigília com café da manhã na terça-feira (04), a partir das 9 horas, em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) para pressionar a antecipação da reunião de negociação.
Os policiais civis também decidiram realizar a ‘Operação Eleições Limpas’ com intuito de fiscalizar as eleições e denunciar as irregularidades, a exemplo de compras de votos, principalmente, no dia 2 de outubro, no dia das eleições municipais.
Apelo
Diante do pedido do presidente do TRE/AL, de que a categoria não deflagrasse greve nas eleições municipais, ficou decidido que a diretoria do Sindpol se reúna com o desembargador Sebastião Costa Filho para que ele faça intermediação junto ao governo quanto ao pleito do reajuste do piso salarial da categoria.
A contraproposta da categoria de piso salarial é de R$ 5.500,00 em duas vezes. Atualmente, Alagoas é o 25º lugar no ranking dos pisos salariais dos policiais civis no Brasil. A categoria também é a única com nível superior que recebe o pior piso salarial da segurança pública.