Por Imprensa (quinta-feira, 6/10/2016)
Atualizado em 6 de outubro de 2016
Os servidores públicos, estudantes e movimentos sociais realizaram uma grande caminhada, no Dia Nacional de Lutas, na quarta-feira (05), contra a política de ajuste fiscal do governo Temer que retira direitos, congela o orçamento público por 20 anos que levará à redução dos recursos da saúde, da segurança, e da educação, entre outras áreas sociais.
A concentração ocorreu na Praça Centenário. Os servidores públicos, estudantes, trabalhadores do campo e da cidade saíram em caminhada contra os projetos de leis do governo Temer, como a PEC 241/2016, que desmonta o estado brasileiro, retirando direitos históricos dos trabalhadores e impondo o congelamento de salários e de investimentos nos serviços públicos por 20 anos.
Na caminhada, os servidores realizaram atos em frente ao Palácio do Governo, em frente ao Tribunal de Justiça, em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), em frente à Assembleia Legislativa e em frente aos Correios. As entidades sindicais também manifestaram apoio aos trabalhadores bancários que estão em greve há 30 dias.
Na Seplag, os servidores cobraram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais ganho real das categorias do serviço público. O presidente do Sindpol, Josimar Melo, manifestou descontentamento com o descaso do governo quanto ao reajuste salarial, ressaltando que o Movimento Unificado dos Servidores Públicos não aceita essa enrolação. “Sabemos que o governo estadual tem superávit de mais de um bilhão de reais. Não aceitamos a falta de investimentos na Segurança Pública, Saúde e Educação. Os coletes balísticos dos policiais civis estão com validade vencida. As delegacias em precárias condições estruturais e apresentam insalubridades”, afirmou.
Na luta em defesa dos direitos, os servidores públicos estão realizando manifestações que visam construir a greve geral contra o PLC 54/2016 (PLP 257/16); contra a PEC 241/2016; contra a privatização dos Correios; contra o PL 4567 que retira a obrigatoriedade de atuação da Petrobras; contra a Reforma do Ensino Médio; contra as propostas, que estão sendo anunciadas pelo governo como a Reforma da Previdência, que aumentará a idade mínima de aposentadoria para 65 anos de homens e mulheres e contra a reforma trabalhista, que aumentará a carga horária diária de 8 para 12 horas.