Por Imprensa (segunda-feira, 17/10/2016)
Atualizado em 17 de outubro de 2016
Nesta quarta-feira (19), os policiais civis mostrarão o descontentamento contra a política de desvalorização do Governo Renan Filho. A categoria irá deflagrar greve por 24 horas. O Sindpol realizará ato público com café da manhã em frente à Central de Flagrantes no Farol, a partir das 8 horas.
O Sindpol também visitará as Centrais 2 e 3 nesta quarta-feira (19). Haverá também uma reunião do sindicato com o presidente do TRE-AL no prédio-sede do Tribunal.
A paralisação é uma resposta da categoria contra o descaso do Governo do Estado com as reivindicações dos policiais civis. Nas duas últimas reuniões de negociações, o secretário de Planejamento e Gestão (Seplag), Christian Teixeira, não apresentou nenhuma nova proposta à categoria.
Os policiais civis pretendem realizar três paralisações neste mês de outubro, caso o governo não avance na questão do reajuste do piso salarial.
Na mobilização, distritais, regionais, especializadas centrais e delegacias da Capital e do interior vão parar por 24 horas.
Mobilização
Os policiais civis estão mobilizados pela valorização. A categoria, que é nível superior, recebe o pior piso salarial da segurança pública, além de estar no 25º lugar no ranking dos pisos salariais do Brasil. A proposta dos policiais civis é de piso salarial de R$ 5.500,00 em duas parcelas (primeira para este ano e a segunda para 2017).
Na última assembleia geral, a categoria aprovou nova assembleia geral para esta sexta-feira (21), realização de campanha de valorização e deflagração da operação legal.
Assembleia geral
Os policiais civis aguardam que o governo do Estado apresente uma proposta que atenda o pleito da categoria. Uma nova assembleia geral foi marcada para esta sexta-feira (21), a partir das 13 horas, no Sindicato dos Urbanitários.
Intermediação de negociação
O Sindpol voltará a se reunir com o presidente do TRE, desembargador Sebastião Costa Filho, nesta quarta-feira (19), às 13h30min, na sede do tribunal.
O presidente do Tribunal havia se colocado à disposição do Sindpol para intermediar a negociação com o governador Renan Filho e o sindicato quanto ao atendimento da pauta dos policiais civis.
Atendendo ao pedido do presidente do TRE e em respeito à população, os policiais civis não deflagraram greve durante o primeiro turno das eleições municipais.