Por Imprensa (segunda-feira, 7/11/2016)
Atualizado em 7 de novembro de 2016
Os policiais civis deflagraram paralisação de 24 horas nesta terça-feira (08). A paralisação começou com adesão forte da categoria na Capital e no interior. Na Central de Flagrantes, policiais civis se concentram e repudiam o descaso do Governo com a categoria.
A orientação do Sindpol é que os policiais civis parem as delegacias, as distritais, as centrais, as especializadas, as regionais e nos setores da Polícia Civil em todo o Estado de Alagoas.
Na Central, os dirigentes do Sindpol estiveram com o delegado Leonardo Assunção, que é coordenador da Central de Flagrantes, o qual concedeu apoio à luta dos policiais civis.
O vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, destaca que o movimento está crescendo, e os policiais civis estão incomodados com o descaso do governo. “Percebe-se que o Governo trata o policial com falta de respeito e falta de verdade, pois apresentou um cenário de uma proposta, ao mesmo, tempo afirma que não tem condição de pagar o que apresentou”.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, ressaltou a importância da mobilização, destacando que o policial civil continue com a campanha “Polícia Legal”. O sindicalista também informou que solicitou ao secretário de Planejamento e Gestão, Christian Teixeira, uma audiência com o governador Renan Filho. Ressaltou que a mobilização da categoria está no caminho certo.
Nova paralisação
Uma nova paralisação dos policiais civis será deflagrada nesta sexta-feira (11). Os policiais civis reivindicarão o cumprimento das reivindicações e protestarão juntamente com os servidores públicos a PEC 55/2016 (PEC 241/2016 da Câmara) que congela salário e investimentos nos serviços públicos por 20 anos.
Mobilização
Os policiais civis estão mobilizados, desde o ano passado, pela valorização profissional, reivindicando o reajuste do piso salarial, o cumprimento da pauta de negociação que contém 23 itens, a exemplo do reajuste do piso salarial, da revisão do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), do pagamento de risco de vida e de insalubridade, da correção dos valores do adicional noturno e da verba de alimentação, do fim do desvio de função que é a custódia de preso. O Governo de Alagoas não concedeu nenhum desses itens à categoria.