Por Imprensa (sexta-feira, 11/11/2016)
Atualizado em 11 de novembro de 2016
Os policiais civis deflagraram nova paralisação de 24 horas nesta sexta-feira (11) contra o descaso do governo Renan Filho com as reivindicações da categoria, em especial, o reajuste do piso salarial de acordo com as categorias de nível superior da segurança pública em Alagoas.
Na paralisação, os policiais civis se concentram em frente à Central de Flagrantes. Na manhã desta sexta-feira (11), os dirigentes do Sindpol se reuniram com o delegado da Central Gilson Rêgo para tratar da realização de procedimentos policiais durante a paralisação.
Os diretores do Sindpol também estiveram na Delegacia Geral de Polícia para verificar se havia registro de flagrantes no local. O sindicato não encontrou nenhuma equipe fazendo o serviço, mas a entidade permanece de sobreaviso.
Na paralisação de 24 horas, os policiais civis também participaram, na manhã desta sexta-feira (11), da manifestação unificada com os servidores públicos contra a PEC 55/2016 (PEC 241/2016 na Câmara) que desmonta os serviços públicos, congelando salários e investimentos públicos por 20 anos.
Mobilização
Os policiais civis estão mobilizados, desde o ano passado, pela valorização por meio da pauta de reivindicações que contém 23 itens. Entre os principais pleitos, o reajuste do piso salarial, a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), o pagamento de risco de vida e de insalubridade, o fim do desvio de função que é a custódia de preso, o plano de saúde mantido pelo Estado. O Governo de Alagoas não concedeu nenhum dos itens à categoria.
Os policiais civis de Alagoas estão no 25º lugar do ranking dos pisos salariais do Brasil e também é o pior salário da segurança pública com nível superior no Estado.
A categoria repudia a falta de verdade do Governo do Estado que diz que os policiais obtiveram conquistas, quando, na verdade, vem retirando direitos conquistados nos governos anteriores. O Sindpol revela que o Governo do Estado deve o reajuste do piso salarial, 1,4% do IPCA de 2015 e 10,48% de 2016, o pagamento retroativo das progressões, bem como não reconhece o risco de vida dos policiais civis. Além disso, os policiais estão com coletes balísticos vencidos, e as delegacias são precárias, insalubres e superlotadas de presos.