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Trabalhadores realizarão Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações contra a PEC da Maldade nesta sexta

Por Imprensa (quarta-feira, 23/11/2016)
Atualizado em 23 de novembro de 2016

O dia 25 de novembro, próxima sexta-feira, será um dia de luta, de paralisação e de resistência da classe trabalhadora e de toda a população contra a política de ajuste fiscal e de desmonte dos serviços públicos por meio da PEC 55/2016 (PEC241/2016 na Câmara), que congelará os investimentos públicos e salários dos trabalhadores por 20 anos.

A participação da mobilização é a única forma de barrar os ataques promovidos pelo governo Temer. Nesse cenário, trabalhadores do campo e da cidade, servidores públicos, estudantes, movimentos populares e sindicais participarão da grande mobilização em todo o país nesta sexta-feira (25). Em Maceió, a concentração será na Praça dos Martírios a partir das 15 horas.

Os dirigentes do Sindpol Bartolomeu Rodrigues e Stélio Pimentel Jr irão participar das mobilizações em Brasília contra a PEC juntamente com os servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada.

As centrais sindicais, como a CUT, definiram quatro eixos da luta: em defesa da saúde, da educação e dos serviços públicos: contra a PEC 55 e a reforma do Ensino Médio; em defesa dos direitos dos trabalhadores: contra a Reforma Trabalhista; em defesa da aposentadoria: contra a Reforma da Previdência em defesa do emprego: redução da jornada de trabalho sem redução salarial.

Reformas

O governo Temer anuncia reformas Trabalhista e Previdenciária que buscam retirar direitos dos trabalhadores. A reforma da Previdência elevará a idade mínima da aposentadoria para 65 anos e o aumento do índice da contribuição previdenciária de 11 para até 20%.

A reforma trabalhista aumentará a jornada de trabalho diária de 8 para até 12 horas, além da permissão para que o negociado seja mais importante do que os direitos na CLT, sem garantia ao décimo-terceiro, férias. O governo também quer o fim do direito de greve, o fim do concurso público, o congelamento de salário e a desvalorização dos servidores públicos.

É importante destaca que governo mente ao dizer que há desequilíbrio nas contas públicas, quando o principal problema no Brasil é o pagamento ilegal e imoral dos juros e amortização da dívida pública, que consome 45% do orçamento da União, ou seja, mais de um trilhão de reais.

pec55

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