Por Imprensa (sexta-feira, 30/06/2017)
Atualizado em 30 de junho de 2017
Mais de três mil trabalhadores, estudantes, servidores públicos, trabalhadores do campo e da cidade, movimentos sociais, não se intimidaram com as fortes chuvas, e saíram em passeata pelo Centro, na greve geral desta sexta-feira (30), pela manutenção dos direitos, contra as reformas Trabalhista e Previdenciária, contra o desmonte dos serviços públicos e contra a terceirização.
A manifestação começou na madrugada desta sexta-feira (30). Sindicalistas e trabalhadores rurais sem-terra bloquearam as rodovias, as avenidas Assis Chateaubriand no Pontal da Barra e Fernandes, bem como na Rua em frente ao Ifal no Centro.
Os trabalhos da Braskem, dos rodoviários, dos bancários, dos professores, dos servidores do Judiciário Federal e do MPU, entre outras categorias, foram paralisados. A mobilização contou com a unidade dos estudantes, dos trabalhadores rurais sem-terra, dos movimentos sociais que se concentraram na Praça dos Martírios para realização de passeata pelo Centro de Maceió. Com a multidão de pessoas, as lojas do comercio foram fechadas.
O diretor Jurídico do Sindpol, José Carlos Fernandes Neto, o Zé Carlos, destacou que a greve geral fortalece a população. “O golpe que foi dado na Dilma tinha como objetivo principal a retirada de nossos direitos. Tirar a Dilma foi abrir o caminho para atacar o nosso direito. A greve geral tem essa função de organizar essa revolta da classe trabalhadora.
O 1º Secretário do Sindpol, Ascânio Correia, revela que os movimentos de trabalhadores demonstraram indignação com essa reforma. “Entendemos que a única forma é irmos às ruas para protestar e mobilizar a população. Tanto os trabalhadores como os policiais civis também serão atingidos por essas reformas”, alerta.
O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, destaca que a greve geral é um instrumento de luta contra o retrocesso social do Brasil imposto pelo governo Temer e sua base aliada. “Essa já é a segunda greve geral que tem o papel importante de derrubada desse governo ou qualquer outro que se suceda objetivando retirar direitos dos trabalhadores.
De acordo com ele, o processo de unidade da luta dos trabalhadores da cidade e do campo juntando forças contra as reformas Trabalhista e Previdenciária dos banqueiros e grandes empresários, que são representantes do capitalismo.