Por Imprensa (quinta-feira, 29/04/2010)
Atualizado em 29 de abril de 2010
Na luta pelo cumprimento de direitos, os policiais civis realizaram ato público de protesto em frente à Delegacia Geral, na última quarta-feira (28). No protesto, o Sindpol cobrou o fim da escala comercial, o fim do ponto, o pagamento de horas-extras, de adicionais noturnos e de diárias, direitos que vêm sendo concedidos aos delegados, mas negados aos policiais civis.
No protesto, foi destacado que o Delegado Geral enganou os policiais civis ao se referir ao processo de pagamento de horas extras, que deveria contemplar os policiais civis, mas beneficia apenas os delegados.
O Sindpol teve acesso a uma solicitação de pagamento de horas-extras para os delegados de polícia ao Secretário de Gestão Pública, Guilherme Lima. No documento, processo 1700.2480/10, contém um plano de trabalho e em anexo decisões da Procuradoria Geral do Estado favoráveis ao pagamento do direito.
Questionado sobre o indeferimento da ação de adicionais noturnos para integrantes do Tigre, diretor Jurídico do Sindpol, Stélio Pimentel, alertou que a justiça é um instrumento de classe. “A nossa luta tem que ser pelo agrupamento. Se a gente não se agrupar, iremos perder nossos direitos”, reforçando o discurso de Pimentel, o diretor da Cobrapol, José Carlos Fernandes, destacou que o policial tem que permanecer na luta e ter a coragem de enfrentar qualquer obstáculo.
Uma reunião que estava marcada com o Delegado Geral, Marcílio Barenco, foi cancelada. O delegado adjunto José Edson também se recusou a atender o Sindpol.
No protesto, o 2º vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, destacou que o governo deixou o narcotráfico ocupar as grotas, parou de investir em segurança pública, diminuiu o orçamento da área e trata com descaso as reivindicações da categoria.