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Sindpol participa do Dia Nacional de Lutas e Paralisações

Por Imprensa (sexta-feira, 10/11/2017)
Atualizado em 19 de novembro de 2017

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) marcou presença no Dia Nacional de Lutas e Paralisações realizado por sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais, estudantes, trabalhadores do campo e da cidade nesta sexta-feira (10).

A mobilização buscou barrar os ataques aos direitos dos trabalhadores, como a reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017), a reforma da Previdência, a terceirização ampla, o trabalho escravo, as privatizações e pela revogação da Emenda Constitucional 95/2016, que retira recursos financeiros dos serviços públicos por 20 anos.

A mobilização, que reuniu cinco mil pessoas, iniciou-se na Praça Sinimbu, onde os manifestantes saíram em passeata pelas ruas do Centro de Maceió, realizando atos públicos em frente à Caixa Econômica (que corre o risco de ser privatizada), no Palácio do Governo e no Tribunal de Justiça.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, ressalta que a raiz do Sindpol é estar participando dos movimentos sociais juntamente com outras categorias do serviço público e do privado, buscando fortalecer a luta dos trabalhadores. “O mais importante é a sociedade e os estudantes estarem presentes nesse dia de luta”, revela, acrescentando que o “Sindpol jamais estaria fora dos movimentos sociais e fora das lutas da população contra as reformas que retiram direitos históricos dos trabalhadores e prejudicarão as famílias e os nossos filhos, as gerações futuras, objetivando garantir vagas nas universidades, nos hospitais e serviços públicos de qualidade”.

Na mobilização, Ricardo Nazário revelou que ele está respondendo processo na Corregedoria de Polícia por ter denunciado as precárias condições de trabalho e a superlotação de presos nas delegacias. “O Governo de Alagoas não vai calar o Sindpol. Vamos continuar denunciando as mazelas do Estado”.

Nas ruas, os movimentos sociais buscam reverter às medidas regressivas aos interesses dos trabalhadores, como a reforma trabalhista, a reforma Previdenciária e a Medida Provisória do governo federal que aumentou a contribuição previdenciária dos servidores públicos federais de todos os poderes dos atuais 11% para 14%, e o adiamento do reajuste de várias categorias do serviço público previsto para 2018.

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