Por Imprensa (quinta-feira, 11/11/2010)
Atualizado em 11 de novembro de 2010
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) repudia a declaração do Delegado Geral de Polícia Civil, Marcílio Barenco, feita à reportagem do Fantástico, exibida no último domingo, sobre os assassinatos de trinta e um moradores de rua.
Na reportagem, o delegado geral disse que: “praticamente metade desses ilícitos foi praticada através de armas de fogo, com projétil de arma de fogo, o que pode caracterizar a atividade de policiais civis especificamente”. Para o vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo, a declaração foi infeliz e absurda.
“Os assassinatos refletem a falta de política de segurança pública séria. As próprias imagens da reportagem do Fantástico denunciam a realidade de um estado devastado, que possui os piores indicadores sociais do Brasil, ocupando o vergonhoso primeiro lugar em violência do País, onde a droga se infestou na periferia”, disse Josimar Melo.
O sindicalista destaca que não adianta o Estado chamar a Força Nacional para elucidar os quatro mil inquéritos parados. “Já tivemos exemplos anteriores, comprovando que isso não funciona. O Estado tem que investir nas condições de trabalho e salariais para os policiais, bem como realizar concurso público para essa área carente de profissionais”, defendeu.
O Sindpol foi fundado em 16 de maio de 1990, através do direito garantido na Constituição Federal de 1988.
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