Por Imprensa (terça-feira, 15/05/2018)
Atualizado em 15 de maio de 2018
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) visitou a cidade de Penedo nesta terça-feira (15), para oficializar a solicitação ao prefeito e aos vereadores da cidade, que sensibilizem o governador Renan Filho quanto à importância da mudança da Comissão que investiga o Caso Roberta Dias.
Tendo em vista a visita do governador nas cidades de Penedo e de Igreja nesta terça-feira (15), os dirigentes do Sindpol realizaram gestões aos políticos do município. O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, o vice-presidente, Jânio Vieira, e o 1º secretário, Bartolomeu Rodrigues, foram recebidos pelo presidente da Câmara e por alguns vereadores. No local, o presidente do Sindpol entregou dois ofícios, sendo que um reivindica a realização de uma audiência pública sobre a segurança pública, buscando tratar do Caso Roberta Dias em Penedo.
Ricardo Nazário esclarece que, um dos objetivos da visita do Sindpol, é que em Penedo, não haja outros casos parecidos com o de Roberta Dias. “Queremos que as autoridades tratem com responsabilidade o caso para que a criminalidade não saia fortalecida, pois houve omissão nas investigações do crime da jovem Roberta Dias”, alerta.
Na Prefeitura, os dirigentes foram recebidos pelo chefe de Gabinete.
O presidente do Sindpol informa que, “considerando a oportunidade de que o governador estar em Penedo, faz-se necessário que o prefeito, o presidente da Câmara de Vereadores e vereadores sensibilizem Renan Filho para que ele entenda a importância da troca da Comissão e que dê resposta ao povo de Penedo e à toda a população de Alagoas que estão ansiosos pelo esclarecimento da morte de Roberta”.
O sindicalista também realizou intervenções nas rádios de Penedo e com populares da cidade. “O governador tem que se posicionar sobre o caso Roberta Dias”, disse, acrescentando que o Sindicato poderá retornar à cidade para realização de protesto com a população, caso não haja avanço na solicitação de mudança da Comissão pela Delegacia Geral.
Há seis anos que se investiga o Caso Roberta Dias, e ainda sem conclusão do inquérito. Três policiais civis foram presos injustamente, com base no depoimento de um delator que é doente psíquico. Os policiais conseguiram a liberação, mas respondem o processo. Um áudio com a confissão de K.B.P.T no assassinato da jovem Roberta não teve a devida à atenção da Comissão de delegados, que apura o caso. O Sindpol solicita a mudança da Comissão de delegados que investigam o crime.