Por Imprensa (terça-feira, 16/10/2018)
Atualizado em 16 de outubro de 2018
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas – Sindpol foi acionada para acompanhar a escrivã de Polícia Moacyra Cavalcante (Moa) na quarta-feira (10), na Corregedoria Geral da Polícia Civil de Alagoas, devido a uma arbitrariedade imposta por uma Corregedora, em razão da policial civil solicitar a presença de uma autoridade para elaborar um flagrante.
Na ocasião, a Corregedora abriu sindicância com base no artigo 88, incisos XXIV e XXV, do Estatuto da Polícia Civil (Lei Estadual N° 3.437/1975), para apurar o ocorrido, por entender que a policial civil foi contraditória as normas da Delegacia Geral.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, declara ser um absurdo a situação sofrida pela policial civil. “Jamais um escrivão da Polícia Civil pode realizar um flagrante sem a presença da autoridade policial”.
Existe a Instrução Normativa nº 001/2015 – CONSUPOC que revela que em casos de ausência do delegado na Central, o flagrante é encaminhado à Central 1, e dessa forma foi feito.
Os diretores do Sindpol estiveram com o Corregedor Geral, juntamente com advogada do Sindicato Lilian Márcia, solicitando o empenho da parte Jurídica do Sindpol para que este caso seja isolado e que não haja situações semelhantes.
Ricardo Nazário garante que nenhum policial estará sozinho enquanto ele for o presidente do Sindpol. “A diretoria estará sempre disponível para defender a categoria”, destaca.