Por Imprensa (quarta-feira, 27/04/2011)
Atualizado em 27 de abril de 2011
O segundo dia de greve dos policiais civis se inicia com forte mobilização nas delegacias. O Sindpol se concentrou logo no início da manhã da segunda-feira (27) em frente à Central de Polícia para suspender a realização de flagrantes.
Sem o trabalho dos agentes e escrivães de Polícia, os delegados Nivaldo Aleixo e Vicente Ferrari tiveram que conduzir uma viatura com presos à Casa de Custódia.
Outros acusados de tráfico, presos pela Polícia Militar de Alagoas, tiveram que ser liberados por não haver escrivães para lavrar o flagrante delito.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Carlos Jorge da Rocha, afirmou que as atividades estão paradas em todas as delegacias do Estado e que o movimento grevista está fortalecido, com a adesão total da categoria. “O sindicato está assumindo os riscos de manter a greve mesmo com a decretação da ilegalidade”, destacou o sindicalista.
Os policiais civis, assim como outros servidores da segurança pública de Alagoas, rejeitaram a proposta unificada de reajuste apresentada pelo governador Teotonio Vilela Filho, de 5,91% em duas vezes. A categoria reivindica reajuste salarial de 60% da remuneração dos delegados de Polícia e melhores condições de trabalho.
A greve da Polícia Civil é o início de uma paralisação geral dos servidores da área de segurança pública do Estado, uma vez que foi anunciada a unificação do movimento com agentes penitenciários e policiais militares e podem paralisar os trabalhos a partir do dia 2 de maio.