Por Imprensa (quinta-feira, 10/01/2019)
Atualizado em 10 de janeiro de 2019
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) vem atuando pela melhoria das condições estruturais da Central de Polícia de Arapiraca, que se encontrava superlotada de presos.
A carceragem da Central de Polícia, que cabe apenas seis presos, chegou a ter mais de 20 detentos. O diretor do Sindpol Sidney Moreira informa que a Central de Arapiraca estava abandonada em todos os sentidos. “Por meio das denúncias, conseguimos retirar os presos, mas todo o pátio da Central continua cheio de automóveis, que é um perigo aos policiais e à população. O local possibilita foco de mosquito da dengue, chikungunya e zika, além de servir de ambiente para ratos, escorpiões e outras pragas”, revela o dirigente.
O dirigente do Sindpol destaca a falta de efetivo da Polícia Civil para atendimento à população, ressaltando que a situação tende a piorar com os policiais civis que vão tirar férias pendentes. “Por conta do trabalho, acumulei 19 férias. Se for tirar todas as férias, a delegacia vai fechar. Não tem condições de efetivar todas as férias”, disse, acrescentando ainda que os policiais civis têm de levar os presos à audiência de custódia.
“Atuamos para retirar os presos da Central envolvendo o Ministério Público, a OAB, a imprensa e a Defensoria Pública”, revela Sidney.
Em dezembro passado, por falta de pagamento a empresa prestadora de serviço de limpeza, a Central ficou em precária condição com lixo em todo o prédio e na carceragem. Com a intervenção do Sindpol, o Governo do Estado regularizou a situação das empresas prestadoras de serviço.
A Defensoria Pública do Estado também já acionou a Justiça para a imediata remoção do excesso de presos da Central de Polícia às unidades adequadas. Na ação o órgão solicita o limite de seis presos, bem como o tempo de permanência de até 24 horas.
Enquanto isso a Casa de Custódia de Arapiraca está superlotada com 150 presos, em um local que cabe apenas 36.