Por Imprensa (terça-feira, 5/07/2011)
Atualizado em 5 de julho de 2011
O protesto dos servidores públicos do Estado contra o aumento de 5,91%, concedido pelo governo durou dois dias (1º e 2 de maio) em Maceió. As categorias do serviço público com o apoio dos trabalhadores rurais sem-terra montaram um acampamento que foi encerrado na noite da segunda-feira (02).
No primeiro dia, os servidores públicos, policiais civis e militares com o apoio dos trabalhadores rurais sem-terra realizaram caminhada pela orla marítima e ato público em frente à residência do governador. De forma irônica, os manifestantes cortaram um bolo simbolizando o percentual de 5,91%, levando um pedaço para o governo. A caminhada reuniu centenas de pessoas protestando contra o vergonhoso aumento de 5.91% e contra as precárias condições de trabalho dos servidores da Segurança Pública, Saúde e Educação.
Na noite de domingo, os servidores montaram um acampamento que durou todo o dia da segunda-feira (02). O governador Teotônio Vilela Filho não estava em Alagoas. De acordo com as informações, Téo Vilela estava em Brasília. Mesmo com a ausência do governo, as manifestações continuaram com protesto. Após, o encerramento do acampamento, o Batalhão de Operações Policiais (Bope) ocupou o local.
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos irá realizar novas manifestações que serão definidas com a Central Única dos Trabalhadores. Enquanto isso, as greves dos policiais civis e dos agentes penitenciários continuam. Os policiais militares e servidores da Saúde poderão se aquartelar a partir do dia 10 de maio.