Por Imprensa (terça-feira, 5/07/2011)
Atualizado em 5 de julho de 2011
Os policiais civis, militares, do Corpo de Bombeiros, servidores da Educação e da Saúde participaram de uma assembleia geral unificada, na tarde desta sexta-feira (13), na Praça Marechal Deodoro. Veja as fotos
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Izac Jacson, apresentou a proposta extra-oficial do Governo do Estado de 7% em única parcela de reajuste salarial, criação de uma Mesa de Negociação com os servidores para discutir a pauta de específica de cada categoria, revisão salarial com índice da inflação mais ganho real condicionado ao crescimento da arrecadação da receita do Estado, além da suspensão das punições às lideranças sindicais. Izac destacou que a proposta apresentada não era oficial.
O representante da CUT pediu que os sindicatos e associações dos militares realizassem assembleias para deliberar sobre a proposta junto as categorias do serviço público.
O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, foi o primeiro a recusar a proposta do governo. “Estamos em greve, indo para as ruas, arriscando nossos empregos para o governo sair de 5,91% para 7% de reajuste salarial. Esse índice não atende nossas reivindicações. A segurança pública virou um caos. Cerca de nove mil pessoas foram assassinadas em 4 anos e cinco meses”, destacou.
Carlos Jorge informou que o Sindpol irá realizar uma assembleia geral, na próxima quinta-feira (19), às 14 horas, no auditório do sindicato (antiga sede), para deliberar sobre o rumo do movimento grevista.
Na assembleia unificada, as lideranças demonstraram insatisfação pela proposta e parabenizaram os policiais, em destaque os bombeiros, que deixaram de trabalhar no aeroporto Zumbi dos Palmares, inviabilizando os vôos e decolagens em Alagoas. As lideranças também repudiaram as declarações do deputado estadual Antonio Albuquerque contra a mobilização em frente à Assembleia Legislativa, ocorrida na terça-feira (10).
O presidente da CUT também informou que a Central está acionando o Ministério Público contra a doação do terreno em Jacarecica à Ordem dos Advogados do Brasil pelo Governo do Estado no valor de R$ 20 milhões. O sindicalista destacou que “o Estado não pode dar esse luxo de doar um patrimônio público, em uma área nobre, para a OAB fazer festas”. Ele defende que o terreno faça parte do patrimônio do AL Previdência.