Por Imprensa (quinta-feira, 14/07/2011)
Atualizado em 14 de julho de 2011
Após as ameaças para retomar o movimento grevista, feitas pela diretoria do Sindpol, o Governo do Estado foi obrigado a definir o dia do pagamento da folha suplementar do reajuste de 7% para o dia 20 de julho.
O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, foi o primeiro a fazer duras críticas ao governo e já adiantou a convocação do Movimento dos Servidores Públicos Estaduais para voltar os protestos, caso o governador não cumpra o pagamento da folha suplementar retroativa a maio.
“Esperamos que o acordo com o governo seja cumprido. Depois de uma greve de 50 dias, o governador concedeu um aumento irrisório de 7%, e ainda não pagá-lo. Não vamos aceitar isso. O papel do sindicato é cobrar. E estamos puxando a mobilização”.
Na manhã da quinta-feira (14), Carlos Jorge debateu com o governador em exercício Thomaz Nonô durante entrevista na Rádio Jornal (AM 710). O sindicalista cobrou o reajuste de 7%, que foi resultado da greve de 50 dias dos policiais civis em conjunto com a mobilização dos servidores públicos.
Na rádio, o governador em exercício justificou o não pagamento da folha suplementar porque precisava de disponibilidade do orçamento. Ele frisou que o dinheiro já estará disponível na sexta-feira (15), mas para não ter problema com a folha, na quarta-feira será possível o pagamento.
Na quarta-feira (13), a diretoria do Sindpol também esteve na Gestão Pública para se reunir com secretário Alexandre Lages. Devido à agenda do secretário, não foi possível o encontro naquele momento, mas a Segesp marcou uma reunião para a próxima quarta-feira (20).
Nessa reunião com o secretário Alexandre Lages, o Sindpol vai cobrar o pagamento da folha suplementar, a não punição aos policiais e servidores grevistas. “Retomaremos a discussão de alguns pleitos suspensos durante a greve como o processo de progressão bem como os retroativos ao direito”, reforçou 2º vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes.