Por Imprensa (segunda-feira, 15/04/2019)
Atualizado em 16 de abril de 2019
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas – Sindpol, realizou ato com café da manhã, com a participação dos Servidores Públicos Estaduais e representantes da Central Sindical, do Sindicato dos servidores do Detran, do Sinteal e do Sindprev, em frente ao Palácio do Governo, nesta segunda-feira (15), para sensibilizar o governador e antecipar a mobilização pela reposição inflacionária (Índice de Preços ao Consumidor – IPCA) mais ganho real.
A data-base é primeiro de maio, mas o Governo do Estado ainda não se manifestou em conceder o reajuste aos servidores.
O presidente do Sindpol enfatizou que os policiais civis, junto com a categoria de servidores públicos estão unidos para sensibilizar o governador a negociar o IPCA. Destacou que o salário do servidor já vem sendo defasado. “Não vamos aceitar que o Governo do Estado não conceda a reposição inflacionária para os servidores”.
Alertou que policiais civis devem ficar atentos para os chamamentos do Sindpol. “É necessário que a categoria fique mobilizada, uma vez, que vamos precisar ir às ruas para concretizar o IPCA de 2019”.
Para a Rilda Maria Alves, presidente da CUT, a mobilização é uma luta de unidade. “Estamos tentando uma audiência com o governador para dialogar sobre o IPCA de 2019. Sabemos que os anos de 2016, 2017 e 2018. As categorias tiveram perdas e queremos a reposição salarial”.
O presidente do Sinsdal, Clayberson Ferraz, destacou que acompanhou recentemente a situação dos servidores do município de Maceió. “Eles se uniram e foram à luta. Resultado, a prefeitura voltou atrás da decisão. Essa lição é que devemos seguir”.
Para evitar movimentos de paralisações, o diretor de Comunicação do Sindpol, José Edeilto Gomes, ressaltou ser fundamental que o Governo inicie as negociações pelo IPCA. “Cada categoria tem suas perdas salariais e demandas especificas, por essa razão, estamos antecipando as mobilizações”.
O diretor de Planejamento do Sindpol, Stélio Pimentel, apontou que o governo está devendo aos servidores o IPCA deste ano e de 2016, como soma, a porcentagem chega quase 11%, fora as perdas dos anos 2017 e 2018 mais o ganho real. “Sem falar das questões específicas, como o risco de vida, que é inadmissível que os policiais civis no exercício da profissão morram ou fiquem lesionados, e o Estado não reconheça”.