Carregando
Por Imprensa (domingo, 14/08/2011)
Atualizado em 14 de agosto de 2011
Por Emanuelle Oliveira
Representantes de associações militares de Alagoas participaram, na quarta-feira (03), de uma reunião com deputados estaduais, pedindo apoio para que um projeto, elaborado pelo Comando da Polícia Militar junto com a Secretaria de Defesa Social, propondo alterações na corporação, inclusive junto a promoções, não seja aprovado na Casa.
Segundo o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar (Assomal), major Fragoso o projeto foi elaborado e enviado à Assembleia Legislativa “às escuras”, já que havia um entendimento para que as associações tivessem acesso a todos os projetos de lei voltados para os militares, para que eles avaliassem se seriam prejudiciais à categoria.
“Esse projeto tem alguns vícios. Ele elimina a vaga de major, diz que quem ocupa o cargo de forma administrativa não seria promovido a tenente-coronel. Fomos fazer um lobby com os deputados, temos um bom relacionamento lá e eles ficaram do nosso lado. Tem uma manobra que fixa o efetivo, e o comando teria autonomia para fazer transferências quando quisesse, além da lei de movimentação. Se existem 30 policiais na ALE poderia haver determinação para que apenas três fiquem lá”, explicou.
Ainda de acordo com Fragoso, no projeto é visível observar discriminação e perseguição junto aos policiais militares. “Acho que isso tem a ver com as paralisações que fizemos. Meu nome é citado em todos os processos administrativos. Para eles é como se não tivéssemos valor, o enfermeiro, o farmacêutico e o assistente social poderão ser coroneis, só que eles não trabalham no policiamento. Quem era sargento e trabalhava nas ruas não vai ter benefícios, vários capitães também nos procuraram. Vejo a injustiça”, disse.
Cada Minuto
