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Um policial militar é morto a cada mês em Alagoas

Por Imprensa (terça-feira, 16/08/2011)
Atualizado em 16 de agosto de 2011

A morte do sub-tenente Roque, em frente à Escola de Magistratura de Alagoas (Esmal), no início da noite de ontem (15), engrossa uma triste estatística no Estado em 2011. Até agosto oito policiais já foram assassinados e outros sete foram vítimas de atentado.


A primeira morte de policial no ano aconteceu no dia 22 de janeiro quando o soldado Ademir José da Silva,30 anos, que estava lotado no 6° Batalhão de Maragogi foi esfaqueado quando saia das comemorações de uma festa religiosa naquele município, o triste detalhe é que ele foi morto na frente da esposa.


Já em fevereiro o ex-policial militar Wanderlito Luciano da Silva de 43 anos, conhecido como “Bia” foi assassinado em Marechal Deodoro por um motoqueiro em plena luz do dia.


Março foi um mês para ser esquecido pelos policias, no total, três militares acabaram mortos, O capitão Luacir Albuquerque Macário, 49, foi morto a tiros, na tarde de sexta-feira (18), dentro de sua residência, no bairro do Pinheiro, durante um assalto.


Já no dia 23 o tenente Deraldo Juvino dos Santos Osvaldo morreu após levar um tiro, quando estava na porta de casa, no conjunto Gama Lins, e ainda teve o caso do cabo da Polícia Militar Nailton Ferreira da Silva, de 42 anos, que foi assassinado com vários tiros. “Droco”, como era conhecido o militar, foi morto na cidade de Feliz Deserto, distante 118km de Maceió


Em abril O cabo Givanildo Pascoal da Silva viajava com a família em um ônibus na cidade de Porto Calvo, mas ao reagir a um assalto acabou morto, ele trabalhava no batalhão de Aracajú, mas morava em Alagoas.


Depois de três meses de aparente calmaria o ex-policial federal Eduardo Batista Júnior, 52, foi assassinado, na tarde do dia 21 de julho na Avenida Jatiúca, durante uma tentativa de assalto.


Roque era querido e estava prestes a se reformar


O subtenente Roque havia sido promovido há pouco tempo, era muito querido tanto entre os colegas de farda, como entre juízes e funcionários da Esmal. Classificado como prestativo e atencioso, ele escoltava os magistrados e assessores até a porta, parava o trânsito para que eles saíssem em seus veículos e sempre se mostra gentil e educado com todos.


Uma das linhas de investigação sobre a morte do policial é que ele tenha se desentendido com um usuário de drogas que frequentava o local e “incomodava” as pessoas que ali passavam.


Colegas diziam que Roque estava prestes a ser reformado e que era um trabalhador tranquilo e sem nada que maculasse sua vida profissional.


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