Por Imprensa (quarta-feira, 28/09/2011)
Atualizado em 28 de setembro de 2011
O Tribunal de Justiça de Alagoas não sabe que destino dá às mais de 800 máquinas caça-níqueis apreendidas por determinação de diversos juízes e que hoje abarrotam os depósitos judiciais. Em alguns estados, essas máquinas foram transformadas em computadores e doadas ao poder público. Aqui, a justiça pensa em doá-las para a polícia. O problema, nesse caso, são essas máquinas voltarem à sua condição original de caça-níqueis.
Essas máquinas caça-níqueis foram apreendidas nas situações em que se encontravam quando operavam para a contravenção. Isto é, estariam cheias de dinheiro que dava suporte às apostas. Em razão disso, os proprietários, que são considerados contraventores, ameaçam “abrir a boca” e cobrar a mesma severidade para os que deram causa ao prejuízo que eles experimentaram.
É que só falam nas apreensões desses equipamentos, mas nada dizem em relação ao destino das importâncias apreendidas junto com os caça-níqueis. E a força da lei é só para um lado? Será que a justiça se faz, apenas, com a conveniência do mais forte? De quem é a responsabilidade por esses desacertos? Estas e outras perguntam ficam no ar.
Se são nefastos os fatos que envolvem as máquinas caça-níqueis, pior é a defesa que estão procurando fazer sobre o volume de dinheiro que está dentro delas. Por isso a sociedade cobra a necessidade da transparência sobre essa questão, antes que o caso se transforme em mais um escândalo a sujar a imagem do judiciário. Com a palavra o presidente do TJ e o corregedor geral da justiça.
ExtraAlagoas