Por Imprensa (quinta-feira, 6/10/2011)
Atualizado em 6 de outubro de 2011
Entidades sindicais e estudantis realizaram ato público em frente ao Comando Geral da Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira (02), contra a prisão do capital Marcelo Ronaldson que participou do protesto dos servidores públicos contra o governo do Estado.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) destacou que um dos pontos da pauta de reivindicações, já aceito pelo governo, era a não punição dos trabalhadores envolvidos no movimento. “Se o governo do Estado promete não punir os manifestantes, então comandante está agindo na contramão dessa decisão”, alavancou.
De acordo com a Polícia Militar, o oficial foi detido por ter infringido o regulamento militar, quebrando a hierarquia e a disciplina. O presidente da Associação de Oficiais militares de Alagoas (Assomal), major Fragoso, negou que o capital tenha proferido qualquer palavra que ofendesse ao Comando da PM.
O diretor Financeiro do Sindpol, Antonio Zacarias, disse que a prisão foi arbitrária. “É crime participar de uma manifestação para reivindicar a recuperação dos serviços públicos e a valorização dos servidores?”.
O sindicalista questiona a transferência do traficante Levi da Penha para pagar pena `em liberdade’ em Alagoas. “É fácil o Comando da PM prender trabalhador, mas, quando se trata de prender corruptos, que dilapidam o patrimônio público do Estado, isso não ocorre”, disse.