Por Imprensa (quarta-feira, 9/11/2011)
Atualizado em 9 de novembro de 2011
A nova diretoria do Sindpol tomou posse na noite da quinta-feira (01) em uma solenidade que contou com a participação de várias entidades sindicais e associações. A posse representou um dia de comemoração e certeza de que o Sindpol continuará na luta em defesa dos policiais civis, da segurança pública, dos serviços públicos e da classe trabalhadora. Clique e veja as fotos da posse.
Diversas entidades estiveram presentes para prestigiar a nova diretoria, entre elas, o Sinteal, o Sindicato dos Urbanitários, o Sindicato dos Bancários, o Corpo de Bombeiros Civil, a Associação dos Oficiais da PM/AL (Assomal), a Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militares (Aspra), o Sindprev, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sinpofal, o Sintesfal, o Sintsep, a Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civil (Cobrapol), a Aepol,o Sinttro, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), a Associação dos Moradores e Amigos do Feitosa, o Sindfunesa, o Sindspref.
Na formação da mesa, saudaram os presentes o presidente da Cobrapol, Jânio Gandra Bosco, o dirigente da (CUT, Luís Gomes, o vice-presidente do Sinpofal, Fábio Francioli Fonseca, o presidente Assomal, major Wellington Fragoso, o presidente do Sindapen, Jarbas Souza.
Luís Gomes ressaltou o histórico de lutas do Sindpol como sua atuação decisiva para o 17 de Julho de 1997, fato conhecido pelo afastamento do então governador Divaldo Suruagy, e o enfrentamento nos governos posteriores: Lessa e Téo Vilela. Ele também destacou a luta nacional pelo piso dos policiais.
Jânio Gandra, que veio de Brasília, afirmou que sua presença era obrigatória na posse do Sindicato dos Policiais de Alagoas. “Estou falando no sentido de prazer em estar aqui, que tem um carinho especial pelo Sindpol/AL, não só por sua atuação em Estado, mas também pela luta e apoio na causa nacional”. Ele disse que defender o policial é defender a sociedade.
Despedida – Carlos Jorge da Rocha se despediu da presidência do Sindpol com o seu dever cumprido. Em nove anos à frente da entidade, o sindicalista juntamente com a diretoria tem um saldo de lutas e conquistas. Em sua explanação, ele destacou a melhoria salarial, a equiparação salarial (40% no governo Lessa),o reajuste de 36,7% no primeiro governo Téo Vilela, o reajuste de 7% em 2011, a implantação da aposentadoria especial, a exigência do nível superior, a construção do Clube Social, entre outras. Carlos Jorge continua no sindicato como Delegado Sindical. Ele também é vice-presidente da Cobrapol e está atuando com as outras entidades das polícias em defesa do piso nacional.
Novo presidente – Josimar Melo tomou posse como novo presidente do Sindpol. Ele destacou que dessa vez a atual diretoria enfrentou uma oposição organizada, apoiada por vários grupos políticos para tirar do poder o Sindpol das mãos da categoria com o intuito de derrubar a unidade policial e apostar na divisão da categoria. Disse que era uma missão difícil substituir Carlos Jorge como também o presidente anterior – José Carlos Fernandes Neto, o Zé Carlos.
Ele prometeu manter, juntamente com a nova diretoria, um sindicato de luta, independente de qualquer governo e combativo, não só as causas que atingem aos policiais civis, mas os servidores públicos e a luta nacional em conjunto com as entidades das polícias. De acordo com ele, o desafio é unificar a luta nacional pelo piso. “Eu sempre digo aos companheiros que a grande vitória do piso não será um salário, mas a unidade, não só dos policiais civis, mas dos militares e dos bombeiros também”.
Homenagem – A diretoria do Sindpol ainda homenageou o policial civil José Carlos Fernandes Neto, o Zé Carlos, que não está mais compondo a direção do sindicato, mas que ajudou na construção de um sindicato de luta, independente e combativo. Zé Carlos foi presidente do Sindpol por dois mandatos, diretor de Planejamento e diretor da Cobrapol. Sua atuação no movimento sindical foi importante para fortalecer a união dos servidores públicos, dos policiais civis e militares na histórica manifestação do 17 de Julho, que culminou com o afastamento do governo Suruagy em 1997.
Ao receber a homenagem, o policial civil agradeceu ao sindicato e fez crítica a atual política da Secretaria de Defesa Social. Segundo ele, o governo quer implantar a escravidão, não respeitando os direitos dos policiais, mas que premiar as apreensões, quando deveria investir na formação intelectual das categorias da segurança pública.
O policial civil aposentado Vandaval Leite faz homenagem a nova diretoria do sindicato, saudando Josimar Melo no seu novo caminho à frente do Sindpol.