Por Imprensa (segunda-feira, 9/11/2015)
Atualizado em 9 de novembro de 2015
O 12º Congresso Nacional da CUT (Concut), ocorrido nos dias 13 e 16 de outubro, em São Paulo/SP, aprovou o Plano Estratégico de Segurança Pública, que beneficia os profissionais da segurança pública.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo — um dos 2.154 delegados do Concut que fazem parte do serviço municipal, estadual, federal, privado e trabalhadores rurais — informa que o Plano Estratégico defende a segurança pública de qualidade, voltada a uma polícia cidadã, as condições dignas de trabalho, a desmilitarização da Polícia Militar, a carreira única e a democratização das polícias.
O presidente do Sindpol esclarece que a valorização da polícia passa pelas condições dignas de trabalho e salariais, pela valorização de uma polícia técnica e científica, objetivando defender a integridade dos cidadãos. Veja abaixo as propostas:
No campo dos direitos dos policiais, o Plano Estratégico prima pela implantação do piso nacional, pela manutenção da integralidade e paridade da aposentadoria especial e fim das custódias dos presos nas delegacias.
A proposta de desmilitarização da PM visa a superar o modelo autoritário da herança da ditadura militar, que não se encaixa em um país, como o Brasil, que é democrático de direito.
Pela proposta de democratização, no caso da PC, os policiais poderão escolher o delegado geral a partir de uma lista tríplice formulada por toda a categoria.
Já a carreira única trata de uma única carreira para agentes, escrivães e delegados, possibilitando o desenvolvimento profissional. A carreira única nada mais é que um ajuste do modelo policial brasileiro aos modelos internacionais que já comprovaram ser mais eficientes. A carreira única garantirá que o policial responsável pela investigação tenha conhecimento prático da atividade e seja o mesmo que realize a diligência e tenha perspectiva de crescimento no órgão, diminuindo a evasão e as chances de corrupção. O princípio constitucional do concurso público será garantido para ingresso no início da carreira.
Lutas gerais
Nas lutas gerais da classe trabalhadora, o 12° Concut, aprovou as lutas contra a política de ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo combate ao fator previdenciário, contra a ampliação da terceirização nos serviços públicos e privados, pelo direito de greve, por reforma agrária, por justiça social, pela democratização dos meios de comunicação e em defesa da Petrobrás, entre outras lutas.