Por Imprensa (quinta-feira, 5/03/2020)
Atualizado em 5 de março de 2020
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) realizou atividade de paralisação diferente nesta quinta-feira (05). O ato, denominado de Ação Social Sindpol, levou atendimento de saúde e jurídico aos alagoanos que passavam pelo Calçadão do Centro de Maceió.
Mais de 200 pessoas compartilharam o café da manhã e os atendimentos dos profissionais de Enfermagem, Nutrição e Advocacia do Sindpol. Foram realizados teste de glicemia, aferição de pressão arterial, orientação nutricional e atendimento jurídico.
A população aprovou a luta dos policiais civis pela valorização. “Os policiais civis, que arriscam a vida, têm que ser valorizados pelo Governo. Têm que ser bem remunerados. Hoje, as delegacias de bairro não estão funcionando à noite”, revelou a aposentada Aparecida Gonçalves.
“É uma atividade pacífica e honesta. Um protesto que vale a pena a sociedade participar. Tudo que se faz para o bem da população é louvável. Estamos sendo acolhidos. Os policiais civis estão próximos à sociedade”, disse a psicóloga Edineide Moraes.
Para a aposentada Ana Amaral, sem os policiais a população não é nada. “Estamos passando por muitos problemas e precisamos da segurança”.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, destacou que a mobilização foi a mais coerente e mais acolhedora já realizada pelo Sindicato. “Os policiais civis estão com a sociedade. Esse é o momento para conversar com a população e informar o que o Governo do Estado esconde o trabalho desenvolvido pelos policiais civis no combate à violência”, disse.
De acordo com o dirigente, o ato teve essa importância de passar para a população que as delegacias não têm estrutura. “A demora no atendimento da Polícia Civil é por conta da falta de efetivo. Um policial faz o trabalho de quatro a cinco profissionais. Os policiais civis estão desmotivados. Recebem o pior salário da segurança pública de nível superior em Alagoas”, denuncia.
“O nosso papel é de proteção à vida do cidadão. E o Governo do Estado esconde dos meios de comunicação do próprio Governo o trabalho dos policias civis”, destaca Ricardo Nazário.
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